Enquanto as eleições tomam as atenções do país, o processo de venda de patrimônio promovido por Temer continua operando ao apagar das luzes de seu moribundo governo; nesse conjunto de sucateamento, a venda da Embraer prossegue seu martírio de perda de soberania: a empresa brasileira foi excluída das decisões estratégicas na criação da joint venture criada para formatar a absorção da empresa brasileira pela Boeing; o memorando de entendimento, mantido sob sigilo até o início da última semana em sigilo, determinou essa exclusão

A reportagem do site G1, destaca que o memorando deixa clara uma posição de exclusividade da Boeing, no que diz respeito a decisões estratégicas e que a "Embraer indicaria apenas um membro para atuar como observador - sem direito a voto - junto ao conselho de administração'.
Segundo a matéria, "no memorando há ainda o período previsto de bloqueio (lock up) para venda de ações. Serão 10 anos, conforme estabelecido no documento. Essa cláusula do contrato garante que cotas das participações da Boeing e da Embraer na nova empresa não sejam repassadas a um novo sócio no período. A transação é considerada de longo prazo e também impede que alguma das partes abandone o negócio".
A criação da empresa ainda depende de articulações com o governo brasileiro, que detém a golden share - ação especial que dá poder de veto.
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