Acordo cria uma nova empresa, com a norte-americana como sócia majoritária. Negócio ainda depende da aprovação de demais sócios e órgãos reguladores
Antônio Milena/Agência Brasil Nova empresa atuará exclusivamente na área de aviação comercial. Ficam de fora defesa e jatos executivos
A operação prevê que a Boeing pagará 3,8 bilhões de dólares à Embraer pela maioria das ações da nova empresa. A Embraer informou que iniciará com a Boeing tratativas sobre os documentos necessários para assinar o acordo definitivo, previsto para ocorrer até o fim de 2019.
A nova empresa receberá a divisão de aviação comercial da Embraer, enquanto as partes de defesa e jatos executivos permanecerão com a brasileira. Uma vez consumada a transação, a nova empresa da aviação comercial será liderada por uma equipe de executivos sediada no Brasil, incluindo um presidente e CEO. A Boeing, porém, terá o controle operacional e de gestão da nova empresa, que responderá para Dennis Muilenburg, presidente, diretor-executivo e presidente do conselho da Boeing.
CartaCapital