Nesta segurança-feira (24/09), a candidata à vice-presidência pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, Manuela D’Ávila, entrou com ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pedindo que o Tribunal apure os responsáveis por “fake news” que tentam falsamente estabelecer uma ligação entre ela e Adélio Bispo, autor do esfaqueamento de Jair Bolsonaro, candidato do PSL ao Planalto.
Na ação, Manuela solicita que os conteúdos mencionados sejam excluídos das redes sociais e pede que a Polícia Federal passe a fazer sua segurança durante a campanha. O pedido de investigação se estende à Procuradoria-Geral da República (PGR). Com a petição, a companheira de chapa de Haddad quer que sejam identificados os responsáveis por difundir as mensagens que a acusam de ter ligação com o agressor de Bolsonaro.
Na ação, os advogados de Manuela e da coligação “O Povo Feliz de Novo” apresentam mensagens em redes sociais com notícias falsas afirmando que a deputada do PCdoB teria entrado em contato com o agressor de Bolsonaro antes do ataque. Depois das fake news, Manuela recebeu mensagem de um seguidor de Bolsonaro com acusações e ameaças. Ao Valor, a candidata à vice-presidente afirmou que o pedido é uma ação contra as “fake news”.
“Não há pedido de reforço de segurança, há pedido de segurança, porque a PF não fornece segurança para candidato à vice. Mas o centro da ação não é esse. O centro da ação é que desvendem a quadrilha que está compartilhando essas notícias falsas de que eu que mandei esfaquear o Bolsonaro”, disse Manuela.
O inquérito sobre a agressão ao candidato do PSL ainda está em andamento, mas a Polícia Federal já indicou que o criminoso agiu sozinho.
Apresentada nesta segunda-feira (24), a ação está sob relatoria do ministro Geraldo Og Niceas Marques Fernandes, do TSE.
Lula

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;