Ao comentar posicionamentos internacionais críticos a Jair Bolsonaro, o candidato da frente democrática, Fernando Haddad, afirmou ao El País que, no Brasil, ainda tem muita gente que "está pensando com o fígado e não com a cabeça e com o coração, que é o que devia pautar as eleições"; "Mas me estranha que pessoas que lutaram pela redemocratização fiquem neutras diante de uma pessoa que manifestadamente apoia a ditadura e a tortura", dispara; neste domingo, FHC criticou Bolsonaro, mas não declarou voto em Haddad
247 - O candidato da frente democrática, Fernando Haddad (PT), fala sobre diversos assuntos em uma longa entrevista concedida ao jornal El País, entre eles sobre combate à corrupção, o risco de um rompimento com a democracia em um eventual governo Bolsonaro, Venezuela e seu vínculo com Lula. O ex-prefeito de São Paulo critica também sobre a posição de neutralidade que alguns líderes tem manifestado no segundo turno da eleição presidencial. Leia aqui a íntegra.
Ao comentar sobre posicionamentos internacionais críticos a Jair Bolsonaro, como neste domingo 14 vindo da presidente do Grupo Parlamentar Teuto-Brasileiro, Yasmin Fahimi, que falou em possível rompimento de negócios de empresas alemães com o Brasil (leia aqui), Haddad afirmou que, dentro do Brasil, ainda tem muita gente que "está pensando com o fígado e não com a cabeça e com o coração, que é o que devia pautar as eleições".
"Mas me estranha que pessoas que lutaram pela redemocratização fiquem neutras diante de uma pessoa que manifestadamente apoia a ditadura e a tortura. Uma pessoa que fala que não estupra uma colega porque ela não merece. O que isso simboliza? Que tem mulheres que merecem ser estupradas? Qual o sentido dessas expressões? É muito complicado o que está acontecendo no Brasil, mas o risco é evidente", declarou.
Sobre a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra o candidato da extrema-direita, por exemplo, Haddad enfatizou "a declaração dele foi muito rápida no sentido de neutralidade, de que nenhum dos dois lados [da disputa presidencial] interessa. Não foi de que havia um risco ao país".
Questionado se "faltou o PT pedir desculpa em relação ao envolvimento de seus membros com a corrupção", diante do discurso de medo de volta do PT ao poder passada pelo bolsonarismo, ele diz: "Quem se locupletou está pagando. E está pagando por uma legislação que nós aprovamos. Por um fortalecimento das instituições que nós promovemos. Eu sempre gosto de olhar o todo porque senão as pessoas vão imaginar que hoje, por exemplo, não existe corrupção no Brasil. E não é verdade. Se você conversar em off com um empresário honesto ele vai dizer: tem mais corrupção hoje no Brasil do que dez anos atrás".
Brasil 247

Ao comentar sobre posicionamentos internacionais críticos a Jair Bolsonaro, como neste domingo 14 vindo da presidente do Grupo Parlamentar Teuto-Brasileiro, Yasmin Fahimi, que falou em possível rompimento de negócios de empresas alemães com o Brasil (leia aqui), Haddad afirmou que, dentro do Brasil, ainda tem muita gente que "está pensando com o fígado e não com a cabeça e com o coração, que é o que devia pautar as eleições".
"Mas me estranha que pessoas que lutaram pela redemocratização fiquem neutras diante de uma pessoa que manifestadamente apoia a ditadura e a tortura. Uma pessoa que fala que não estupra uma colega porque ela não merece. O que isso simboliza? Que tem mulheres que merecem ser estupradas? Qual o sentido dessas expressões? É muito complicado o que está acontecendo no Brasil, mas o risco é evidente", declarou.
Sobre a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra o candidato da extrema-direita, por exemplo, Haddad enfatizou "a declaração dele foi muito rápida no sentido de neutralidade, de que nenhum dos dois lados [da disputa presidencial] interessa. Não foi de que havia um risco ao país".
Questionado se "faltou o PT pedir desculpa em relação ao envolvimento de seus membros com a corrupção", diante do discurso de medo de volta do PT ao poder passada pelo bolsonarismo, ele diz: "Quem se locupletou está pagando. E está pagando por uma legislação que nós aprovamos. Por um fortalecimento das instituições que nós promovemos. Eu sempre gosto de olhar o todo porque senão as pessoas vão imaginar que hoje, por exemplo, não existe corrupção no Brasil. E não é verdade. Se você conversar em off com um empresário honesto ele vai dizer: tem mais corrupção hoje no Brasil do que dez anos atrás".
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