A fake news da vez que está sendo disseminada por apoiadores de Bolsonaro é que Haddad seria dono de uma Ferrari; para isso, usaram imagens de quando o petista, enquanto prefeito de São Paulo, reinaugurou o Autódromo de Interlagos após reformas
A disseminação de fake news feita por apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) contra Fernando Haddad e o PT segue a todo o vapor. A mais nova mentira que circula em grupos de Whatsapp e nas redes sociais é que o candidato petista seria dono de uma Ferrari amarela. Os “bolsominions” tentam, agora, imputar ao presidenciável a pecha de “ex-prefeito ostentação”.
Acontece que Haddad sequer carro tem. Ele, inclusive, já foi visto inúmeras vezes, quando era prefeito da capital paulista, indo trabalhar de bicicleta e de ônibus. Para construir a notícia falsa, os apoiadores de Bolsonaro utilizaram imagens do dia em que o petista, durante sua gestão em São Paulo, reinaugurou o Autódromo de Interlagos após anos de obras de reforma. A medida viabilizou a continuidade dos grandes prêmios de Fórmula 1 em São Paulo e, no dia da reinauguração, Haddad teve a oportunidade de dirigir um carro da Ferrari. Todos os detalhes foram publicados no próprio site da prefeitura de São Paulo.
“Eu nem carro tenho e agora inventam mentira dizendo que sou dono de uma Ferrari”, escreveu Haddad, neste domingo (14), em seu Twitter.
Em São Paulo, durante um evento em que firmou compromisso com pessoas com deficiência, também neste domingo, o presidenciável voltou a criticar a disseminação de fake news por Bolsonaro e sua campanha. “Aí eles dizem: ‘mas eu não posso me responsabilizar’. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?”.
Durante o evento, Haddad comentou ainda outra fake news – esta, inclusive, compartilhada por Carlos Bolsonaro, filho de seu adversário: trata-se de um tuíte de Olavo de Carvalho que diz que o petista defendia o incesto. “Qual o limite da loucura do meu adversário? Acusar um oponente de defender o incesto. Onde nós vamos parar?”, questionou o ex-prefeito.
Para Haddad, a divulgação de fake news por parte dos apoiadores de seu opositor faz parte de uma estratégia de “jogo de cena”.
“Isso é jogo de cena para desviar a atenção sobre o passado dele, que elogia torturador, que diz para uma colega de parlamento que não a estupra porque ela não merece, que fala mal do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, chamando ele de picareta e vagabundo”, pontuou. “Quem tem que responder sobre seu passado é ele, que defendeu a tortura, que defendeu o extermínio de 30 mil pessoas”, completou.
O candidato do PT, também no evento que participou neste domingo, voltou a falar sobre o fato de Bolsonaro ter decidido não participar dos debates eleitorais, enquanto segue fazendo entrevistas e participando de atos de campanha.
“Tem uma razão para ele não participar de debates. Ele não vai poder mentir na minha cara, né? Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet frente a frente, não vai conseguir sustentar”, disparou.
Revista Fórum

A disseminação de fake news feita por apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) contra Fernando Haddad e o PT segue a todo o vapor. A mais nova mentira que circula em grupos de Whatsapp e nas redes sociais é que o candidato petista seria dono de uma Ferrari amarela. Os “bolsominions” tentam, agora, imputar ao presidenciável a pecha de “ex-prefeito ostentação”.
Acontece que Haddad sequer carro tem. Ele, inclusive, já foi visto inúmeras vezes, quando era prefeito da capital paulista, indo trabalhar de bicicleta e de ônibus. Para construir a notícia falsa, os apoiadores de Bolsonaro utilizaram imagens do dia em que o petista, durante sua gestão em São Paulo, reinaugurou o Autódromo de Interlagos após anos de obras de reforma. A medida viabilizou a continuidade dos grandes prêmios de Fórmula 1 em São Paulo e, no dia da reinauguração, Haddad teve a oportunidade de dirigir um carro da Ferrari. Todos os detalhes foram publicados no próprio site da prefeitura de São Paulo.
“Eu nem carro tenho e agora inventam mentira dizendo que sou dono de uma Ferrari”, escreveu Haddad, neste domingo (14), em seu Twitter.
Em São Paulo, durante um evento em que firmou compromisso com pessoas com deficiência, também neste domingo, o presidenciável voltou a criticar a disseminação de fake news por Bolsonaro e sua campanha. “Aí eles dizem: ‘mas eu não posso me responsabilizar’. Mas quem está pagando por tudo isso? Será que custa barato fazer essa campanha por WhatsApp?”.
Durante o evento, Haddad comentou ainda outra fake news – esta, inclusive, compartilhada por Carlos Bolsonaro, filho de seu adversário: trata-se de um tuíte de Olavo de Carvalho que diz que o petista defendia o incesto. “Qual o limite da loucura do meu adversário? Acusar um oponente de defender o incesto. Onde nós vamos parar?”, questionou o ex-prefeito.
Para Haddad, a divulgação de fake news por parte dos apoiadores de seu opositor faz parte de uma estratégia de “jogo de cena”.
“Isso é jogo de cena para desviar a atenção sobre o passado dele, que elogia torturador, que diz para uma colega de parlamento que não a estupra porque ela não merece, que fala mal do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, chamando ele de picareta e vagabundo”, pontuou. “Quem tem que responder sobre seu passado é ele, que defendeu a tortura, que defendeu o extermínio de 30 mil pessoas”, completou.
Debates
O candidato do PT, também no evento que participou neste domingo, voltou a falar sobre o fato de Bolsonaro ter decidido não participar dos debates eleitorais, enquanto segue fazendo entrevistas e participando de atos de campanha.
“Tem uma razão para ele não participar de debates. Ele não vai poder mentir na minha cara, né? Não vai poder afirmar nada do que ele afirma pela internet frente a frente, não vai conseguir sustentar”, disparou.
Revista Fórum
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;