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Abbas Araghchi, vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, declarou que os EUA usam o dólar como arma e desconsidera os interesses dos países da União Europeia.


"O dólar se tornou uma arma para os Estados Unidos forçarem suas exigências ilegítimas sobre seus parceiros europeus, praticamente desafiando sua soberania nacional", disse Araghchi à agência de notícias iraniana Press TV.

Durante uma reunião em Roma com Vito Rosario Petrocelli, chefe do Comitê de Relações Exteriores do Senado italiano, Araghchi também pediu à UE que tentasse impedir os EUA de usar sua pressão econômica como arma para estabelecer hegemonia.

Além disso, foi discutido o futuro do acordo nuclear com o Irã de 2015, também conhecido como o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), lembrando que Teerã já havia cumprido seus compromissos em relação ao acordo e que a União Europeia deveria seguir o exemplo.

Petrocelli, por sua vez, elogiou o acordo com o Irã como uma conquista importante para a estabilidade global, prometendo o apoio de Roma ao acordo. Ao mesmo tempo, foi sinalizada a determinação da UE em continuar cooperando com o Irã e criar um canal financeiro que facilitaria os laços comerciais bilaterais.

Em maio, Donald Trump anunciou a retirada de Washington do JCPOA, prometendo restabelecer sanções contra Teerã e deu às empresas estrangeiras um período de carência de 90 a 180 dias para interromper o comércio com a República Islâmica.

A primeira onde de sanções norte-americanas, visando o setor automotivo do Irã e a compra e venda de ouro, assim como uma série de outros metais, entrou em vigor no dia 7 de agosto. A segunda rodada de sanções contra os setores bancários e de energia do país entrou em vigor em 5 de novembro.


Sputnik Brasil

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