247 - O jornalista esportivo André Rizek, do SporTV, criticou a parcialidade do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, que julgava os processos da Operação Lava Jato em primeira instância.

“Apesar de toda a esculhambação, tenho certeza de que o futebol ainda é muito mais decente que a política! Aposto que você, torcedor, quer ganhar domingo sem a ajuda do juiz, certo? Imagina que mancha em nossa história o árbitro combinar com a CBF um pênalti a favor do Brasil… E depois, com o Brasil campeão, virar diretor da CBF, acrescento…”, escrevei o jornalista no Twitter.

De acordo com as novas revelações do Intercept Brasil, desta vez em parceria com a Veja, o procurador Deltan Dallagnol diz à procuradora Laura Tessler que o então juiz Sérgio Moro o havia chamado a atenção sobre a falta de uma informação na denúncia contra o lobista Zwi Skornicki, representante da Keppel Fels, estaleiro com contratos suspeitos com a Petrobras.

“Laura no caso do Zwi, Moro disse que tem um depósito em favor do [Eduardo] Musa [da Petrobras] e se for por lapso que não foi incluído ele disse que vai receber amanhã e da tempo. Só é bom avisar ele”, afirma Dallagnol na troca de mensagens pelo Telegram, em 28 de abril de 2016.

“Ih, vou ver”, responde a procuradora.

De acordo com a Veja, no dia seguinte a esse diálogo, a Procuradoria em Curitiba incluiu comprovante de depósito de US$ 80 mil feito por Skornicki a Musa. Moro aceitou a denúncia e, na decisão, mencionou o documento que havia pedido.

Outra matéria, do Intercept, sem parceria com outro jornal, havia apontando que Moro "sugeriu trocar a ordem de fases da Lava Jato, cobrou novas operações, deu conselhos e pistas e antecipou ao menos uma decisão, mostram conversas privadas ao longo de dois anos".

No diálogo com Dalagnol pelo aplicativo Telegram ele escreve: "Talvez fosse o caso de inverter a ordem da duas planejadas". "Não é muito tempo sem operação?", questionou.
Brasil 247

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