Julian Rodrigues: “Crescem as contradições entre eles - é hora de intensificar a campanha #LulaLivre e a mobilização social contra Bolsonaro"
Foto: Ricardo Stuckert
A reação desesperada dos cúmplices da Lava Jato no Supremo (Barroso, Facchin e Fux) e o resultado da votação escancaram o isolamento do trio.
Vai demorar um pouco para entendermos o que levou o sujeito a fazer um troço desse. A reação geral foi imediata. Alexandre de Moraes mandou a PF apreender a arma de Janot em sua casa – e decretou ordem de restrição, proibindo-o de chegar perto de qualquer ministro do Supremo. Gilmar Mendes, em nota duríssima, além de o esmagar, abriu uma avenida para questionamento de todas ações penais conduzidas pelo ex-procurador. E ainda aconselhou Janot a procurar ajuda psiquiátrica.
Sentindo a virada do vento, Dallagnol (que nos próximos dias deixará de ser coordenador da Lava Jato) e sua turminha de Curitiba tentaram retomar a iniciativa. Assinaram, juntinhos (14 deles, tão bonitinhos), petição defendendo que Lula teve bom comportamento e já está na “iminência” de progredir para o regime semiaberto – desde, claro, que use uma tornozeleira.
O bolsonarismo segue forte, contudo – não nos enganemos. A aliança entre os diversos setores das classes dominantes nacionais com o imperialismo estadunidense, tendo como lastro o programa ultraliberal, antinacional e antissocial de Bolsonaro, permanece. Mesmo com ranger de dentes e narizes tapados.
Bem feitas as contas, noves fora a pressão dos milicos e as subjetividades supremas, tudo aponta para a crescente insustentabilidade do cárcere de Lula.
A trajetória do ex-operário transmuta-se cada vez mais em epopeia, quase nas margens do hagiológico. Será uma bela lição para quem, na esquerda brasileira, e mesmo no PT, colocou em segundo plano a batalha pelo #LulaLivre.
Lula correndo o Brasil muda qualitativamente a correlação de forças.
“Eu não duvido, eu te anuncio”.
#LulaLivre #LulaPresidente
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