Bolsonaristas têm listas prontas
Para manter Eduardo na liderança
Depois da “guerra de listas” que culminou, até agora, na destituição do Delegado Waldir (PSL-GO) da liderança do PSL na Câmara e ascensão de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ao posto, a temperatura baixou 1 pouco na bancada pesselista. Mas os 2 lados continuam pintados para a guerra.
O deputado Carlos Jordy (PSL-RJ), dos maiores defensores do presidente Jair Bolsonaro, disse ao Poder360 que há possibilidade de o embate ser reaberto. “Eles [bivaristas] têm outras listas, só que nós temos mais listas. É uma guerra de munição”. Ele continua: “Quando a gente faz uma lista, não faz uma só. A gente se precaveu e fez uma diversidade listas com os mesmos nomes”.
Em outras palavras, caso os aliados do presidente do PSL, Luciano Bivar (PE), protocolem outra lista com assinaturas para destituir Eduardo Bolsonaro da liderança, os bolsonaristas já teriam 1 documento para reagir.
Para destituir ou constituir líder de bancada, os deputados do partido devem entregar à Câmara uma requisição com assinaturas de mais da metade da bancada. Após a entrega, as assinaturas são conferidas.
Se tudo estiver nos conformes, vale a lista mais recente. Com esses trâmites, o PSL teve uma “guerra de listas”, em que 1 lado apresentava assinaturas após o outro.
O PSL entrou em ebulição há cerca de duas semanas, quando o presidente Jair Bolsonaro disse a 1 apoiador – e foi filmado – que Bivar estava “queimado”.
De lá para cá, deputados do PSL entraram em disputa feroz e praticamente aberta. Tanto do lado dos bivaristas quanto dos bolsonaristas se ouve que não há reconciliação possível.
Além da disputa pela liderança do partido na Câmara, há algo mais amplo também em jogo: o controle da própria legenda. Ex-nanico, o PSL terá cerca de R$ 400 milhões para gastar em 2020 com as campanhas da eleição municipal.

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