O candidato de oposição na Bolívia, Carlos Mesa, usou o “embaixador” de Juan Guaidó, autoproclamado presidente da Venezuela – lembram dele? – um certo Carlos Tarre, como porta-voz para propor, na Organização dos Estados Americanos, que haja segundo turno nas eleições presidenciais na Bolivia, independentemente do que indiquem os resultados oficiais da eleição:
A partir daí, numa atitude inédita, a OEA passou a defender a realização de um “segundo turno” eleitoral, mesmo que os resultados legais digam que não deve haver.
“Caso a margem de diferença seja superior a 10%, é estatisticamente razoável concluir que será uma porcentagem muito pequena.” , diz a missão da OEA para justificar seu pedido de que haja segundo turno. 10% é o número legal de diferença que, alcançado pelo candidato vencedor – se tiver mais de 40% – diz a constituição boliviana que garante a eleição em primeiro turno.
O México reagiu duramente contra o que chamou de partidarização e intromissão da OEA na soberania eleitoral boliviana, por defender uma nova eleição antes de terminada a apuração dos votos, que está sendo refeita urna a urna.
Com 97,5 dos votos apurados – faltando 857 urnas a serem apuradas – quase todo o restante é de pequenas comunidades de maioria indígena, onde Evo Morales ganha com duas a dez vezes o número de votos de Carlos Mesa e será inevitável a ultrapassagem, A exceção fica por conta apenas de 25 urnas de Sucre, onde o candidato oposicionista ganha com folga.
Tijolaço
“O candidato presidencial Carlos Mesa me pediu para ler uma comunicação neste Conselho Permanente e prosseguir”, disse Tarre, que junto com os representantes do Brasil, Canadá, Colômbia, Costa Rica e Estados Unidos solicitou uma Reunião do Conselho Permanente da OEA “para considerar a situação na Bolívia” que ocorreu nesta quarta-feira. Na carta, o ex-presidente e ex-vice-presidente de Gonzalo Sánchez de Lozada destaca que “de acordo com os estudos de duas empresas especializadas em contagem rápida de votos e transmissão rápida de resultados a 100% do cálculo, a diferença de votos não excedeu 5% entre o primeiro (MAS-IPS) e o segundo (CC) – nas eleições de domingo -, portanto, o segundo turno deve ser feito inexoravelmente em 15 de dezembro de 2019. “
A partir daí, numa atitude inédita, a OEA passou a defender a realização de um “segundo turno” eleitoral, mesmo que os resultados legais digam que não deve haver.
“Caso a margem de diferença seja superior a 10%, é estatisticamente razoável concluir que será uma porcentagem muito pequena.” , diz a missão da OEA para justificar seu pedido de que haja segundo turno. 10% é o número legal de diferença que, alcançado pelo candidato vencedor – se tiver mais de 40% – diz a constituição boliviana que garante a eleição em primeiro turno.
O México reagiu duramente contra o que chamou de partidarização e intromissão da OEA na soberania eleitoral boliviana, por defender uma nova eleição antes de terminada a apuração dos votos, que está sendo refeita urna a urna.
Com 97,5 dos votos apurados – faltando 857 urnas a serem apuradas – quase todo o restante é de pequenas comunidades de maioria indígena, onde Evo Morales ganha com duas a dez vezes o número de votos de Carlos Mesa e será inevitável a ultrapassagem, A exceção fica por conta apenas de 25 urnas de Sucre, onde o candidato oposicionista ganha com folga.
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