O vice-líder do governo no Congresso foi para as redes sociais reclamar da punição imposta pelo PSL

Presidente do PSL, Luciano Bivar. (Foto: Câmara dos Deputados)

O presidente nacional do PSL, o deputado federal Luciano Bivar (PSL-PE), decidiu não deixar barato para os deputados que disseram estar ao lado de Jair Bolsonaro na confusão entre o mandatário e o dirigente da sigla. Segundo Philipe Santos e Luiz Calcagno, do Correio Braziliense, pelo menos 6 dos 20 signatários do documento foram afastados de comissões na Câmara dos Deputados.

Carlos Jordy, vice-líder do governo na Câmara, usou o Twitter nesta quinta-feira (10) para criticar a decisão do partido. “Perseguição por pedir que o partido reafirme seu compromisso feito durante a campanha, endossado por milhões de brasileiros que votaram nos deputados da sigla por acreditarem nos valores defendidos pelo Presidente Jair Bolsonaro?”, declarou o deputado, que não informou qual punição havia sofrido.

Delegado Waldir, líder da bancada do PSL, informou que afastou de comissões “todos os deputados que atacaram o PSL e o seu presidente, deputado Luciano Bivar”. Além de Jordy, os afetados, segundo o Correio, são Filipe Barros (PR) – ex- líder da Juventude do PSL -, Bia Kicis (DF), Carla Zambelli (SP), Bibo Nunes (RS) e Alê Silva (MG).

Mais cedo, a líder do Governo no Congresso, deputada Joise Hasselmann (PSL-SP), deu um pito na bancada em razão da nota que foi subscrita por apenas 20 dos 53 deputados. “A ideia dessa carta, do ponto de vista de narrativa e de comunicação, foi a coisa mais idiota que eu já vi na política recente”, disparou.

Bolsonaro tinha cogitado deixar o partido, mas desistiu após perceber que não tinha o apoio que esperava ter. A ausência de nomes na carta comprova que a maioria da bancada segue do lado de Luciano Bivar.


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