Fiz, agora há pouco, no programa Bom para Todos, da TVT, uma análise das origens dos blocos de petróleo colocados à venda hoje e das razões do fiasco “megaleilão” que acabou, afinal, significando algum benefício para o Brasil, embora haja outras implicações ruins a longo prazo.

Como disse, aliás, Felipe Coutinho, presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobras, “o resultado foi o menos pior”.

Nem tanto pelo total arrecadado – R$ 70 bilhões, 67% dos R$ 106,5 bilhões que o governo esperava – mas pelo que ele representa no que o país vai deixar de arrecadar, ao longo dos 30 anos de horizonte exploratório, com a percentagem baixa paga à União sobre o chamado “óleo excedente”, a parcela do petróleo que é partilhada após descontar-se o custo de extração e a remuneração do operador.

Aliás, o presidente da Aepet é preciso ao explicar que os critérios do leilão “prejudicam o interesse nacional porque não retêm a renda petrolífera e priorizou o pagamento do bônus de assinatura, que é a antecipação descontada da renda petrolífera futura.

PS. Perdoem, ao final de uma fala de improviso lotada de número um engano primário: a perda que estimei na parcela 20% menor na participação estatal, sobre os 5 bilhões de barris que excedem os outros 5 bi do acordo original é de 50 bilhões de dólares, e não 500, como acabei falando. É muito bilhão para quem anda sem tostão…




Tijolaço

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