A convocação da representação diplomática brasileira em Teerã para explicar-se sobre a nota do Itamarati condenando um “terrorismo” que, se aconteceu, foi no ato de assassinar-se a mísseis uma autoridade de um país com o qual temos relações diplomáticas.
Claro que bastaria uma manifestação de que o país se preocupava com uma escalada de violência, que se fixava na sua posição histórica de soberania dos estados nacionais e que integraria qualquer esforço internacional de pacificação.
Mas não, era necessário exibir-se ao chefe, chamando de terrorista – e até duvidando que tivesse a patente de general – a alguém que estava dentro de um caixão, envolvido pela dor de milhões de pessoas.
Acha que vai “ganhar pontos” com Trump e e com Israel por isso, mas só consegue o status de idiota, de república de bananas.
O “amigo mais forte” está, simplesmente, se lixando para o que Bolsonaro faça.
E, por isso, arrisca a simpatia de que o Brasil sempre desfrutou no mundo árabe, relação que tem a ver não só com os milhões de brasileiros descendentes de árabes, mas com a nossa projeção comercial no mundo.
Em troca, repita-se, de nada, a não ser pela satisfação de bajular.
TIJOLAÇO
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