A polícia parece ter feito no asfalto de Copacabana o que faz quase todos os dias nas favelas
Tumulto no fim da festa no Bloco da Favorita, no Rio de Janeiro - Reprodução Tv
Carnaval nunca combinou com repressão, e a mistura de polícia, bombas de gás lacrimogêneo e foliões apavorados em desabalada correria neste domingo, no Rio, é um dado novo. A polícia parece ter feito no asfalto de Copacabana o que faz quase todos os dias nas favelas. Cheias de moral, as forças de segurança bancadas pelo trio Bolsonaro-Witzel-Crivella — que não gosta de Carnaval — mostraram quer ainda pode vir muita pancadaria, e reações, nesse reinado de Momo.
Crivella e Witzel no Palácio Guanabara. Foto: Marcos de Paula/Divulgação/Prefeitura
A festa da Favorita em Copacabana – Foto Fernando Maia/Rio Tur
Não interessa, nem às autoridades, nem à mídia — e nem à população — conspurcar a mais popular festa brasileira, fonte de recursos e foco de turismo, interesses comerciais e, por que não?, de alegria. Mas a mistura de governantes autoritários e retrógrados, forças de segurança sem freios e população frustrada e insatisfeita pode resultar numa receita explosiva no Carnaval de 2020.



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