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A força militar dos EUA, acima de todas as demais, não encontra nenhum comparativo com o seu domínio, cada vez menor no mundo.

As ações tresloucadas de Trump é, quase diariamente, confrontada com a de outras lideranças no mundo, mais próximo daquilo que se poderia chamar "posições de estadistas", mesmo que todas elas defendam os seus interesses.

O Oriente Médio (hoje, alguns já chamam de porção da Ásia Ocidental) sempre foi dominado por potências estrangeiras.

Desde o fim do império Otomano, o Reino Unido e depois também a França e a seguir os EUA (em especial no período em torno do primeiro choque do petróleo) buscou o controle sobre aquela região que foi ficando cada vez mais conturbada.

Porém, é fato que exato neste momento do assassinato do general iraniano por ordem de Trump, representa, na prática o declínio da influência dos EUA sobre o Oriente Médio, que hoje passa a ser paulatinamente ocupado pelo próprio Irã em aliança com a Rússia, China e Turquia.

É oportuno lembrar que hoje a Rússia e a China conversam mais amplamente com a Arábia Saudita e os Emirados Árabes (antes aliados incondicionais americanos), inclusive em termos de negócios nucleares e de energia que envolve o setor petróleo e derivados.

Dessa forma, mesmo com capacidade bélica ainda avassaladora dos EUA, a distância daquelas bases regionais, significa que o seu domínio político, e consequentemente geopolítico tende a se reduzir, quaisquer que sejam, os desdobramentos a partir desse novo conflito.

Com os EUA cada vez mais dividido, a liderança tuiteira de Trump aprisiona e limita os objetivos do império.

Observem os diversos fatos que estão se sucedendo ao assassinato do general iraniano em Bagdá.
As falas das lideranças mundiais e ainda do mesmo Oriente Médio e os twites de Trump e veja como é cada vez mais limitada as ações dos EUA.

Trump mais parece aquele playboy arruaceiro e inconsequente diante do brinquedo dado pelos eleitores americanos, sem noção do que está ao seu redor. Assim, se torna uma presa ainda mais fácil de ser controlada pelo Deep State americano.

A consequência disso tudo é uma redução da influência americana sobre diversas regiões do mundo, mesmo que ainda possua, de forma disparada, maior poder bélico, o que nem sempre garante o poder, como aliás, deveria ter ensinado o caso da guerra do Vietnã.


Blog do Roberto Moraes

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