Jair Bolsonaro ganhou a eleição presidencial como um “franco atirador”, sem nenhuma estrutura política que o aprisionasse a compromissos, mas fez questão, desde o início, de ser o líder da matilha, não o presidente de todos.

Jair Bolsonaro tinha um Congresso quase sem oposição, onde os partidos de centro-esquerda e de esquerda mal passavam de 20% das cadeiras. Teve todo o apoio do Centrão para seu projeto inicial, a reforma da Previdência, mas conseguiu rachar até o bloco bolsonarista.

Brigou com aliados, com a imprensa que era dócil, brigou com os chefes de Estado do mundo inteiro, nem, claro, eu herói Trump.

Afrontou mulheres, negro, índios, gays, ambientalistas, educadores, estudantes, de tudo um muito.

Aos olhos e todo que não estão ainda siderados pelo ódio, é um louco perigoso.

Jair Bolsonaro era o “fim da corrupção”, mas carrega nas costas as rachadinhas, os milicianos e o amigo Queiroz.

Era a “retomada da economia” e virou o “pibinho”, menor que os de Michel Temer e com um “Posto Ipiranga” que não tinha nada, senão duas ou três reformas antissociais, das quais sabe-se que a da Previdência andou apenas com os empurrões e Rodrigo Maia.

No Judiciário, era o homem que recebia as mesuras de Dias Tóffoli e seu cóccix de borracha e até ele não aguenta mais “passar pano” para o presidente.

Bolsonaro era , já por falta de senso, o representante dos militares, passou a ser dos policiais amotinados, dos milicianos e da decrepitude do General Augusto Heleno, que virou palanqueiro da extrema-direita.

Agora, toca o berrante para reunir nas ruas uma massa inorgânica e exigir mais poder.

E vejam o que fez com ele.

Bolsonaro, para usar a expressão que os militares nos classificavam, nos tempos da ditadura, é um “elemento desagregador”.

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