Publicado no Blog do Moisés Mendes
Se o Brasil passar pela pandemia com perdas humanas em níveis que possam ser considerados ‘toleráveis’ (como os da Coréia do Sul), o ministro da Saúde será o mais forte candidato da direita em 2022.
Sergio Moro, Doria, Huck, Rodrigo Maia (que está de namoro com a Globo) e o próprio Bolsonaro seriam arredados para um lado. Seria finalmente uma cara nova para o reacionarismo de centro.
O ministro tem boa postura e corresponde às expectativas de quem espera performance, mas com credibilidade, em momentos como esse.
Por isso mesmo, Luiz Henrique Mandetta pode ser derrubado por Bolsonaro, passada a ameaça do coronavírus.
Nada é improvável num governo que já mandou embora sete generais. Mandetta enfrenta a concorrência do presidente substituto da Anvisa, o contra-almirante Antonio Barra Torres, conselheiro de Bolsonaro para as teses de que a pandemia não é uma ameaça.
Há quem diga que o ministro tem esse cara de sério, mas tem envolvimento em rolos diversos, como quase todos os ministros de Bolsonaro.
Mandetta, filiado ao DEM, é investigado por suspeita de fraude em uma licitação, tráfico de influência e caixa dois, quase tudo quando era secretário da Saúde em Campo Grande, entre 2006 e 2010,
Não parecem grandes incômodos, considerando-se a média dos políticos com problemas com a Justiça. É médico e foi tenente, o que pode ser uma combinação interessante para o conservadorismo.
Mandetta passa o que Sergio Moro não consegue transmitir nem quando diz que lê biografias: segurança de que domina o que fala.
Bolsonaro já tinha inveja do ex-juiz e pode se preparar para ter ciúme do homem que vai enfrentar o coronavírus. Mandetta é a surpresa do bolsonarismo gourmet.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta — Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
Sergio Moro, Doria, Huck, Rodrigo Maia (que está de namoro com a Globo) e o próprio Bolsonaro seriam arredados para um lado. Seria finalmente uma cara nova para o reacionarismo de centro.
O ministro tem boa postura e corresponde às expectativas de quem espera performance, mas com credibilidade, em momentos como esse.
Por isso mesmo, Luiz Henrique Mandetta pode ser derrubado por Bolsonaro, passada a ameaça do coronavírus.
Nada é improvável num governo que já mandou embora sete generais. Mandetta enfrenta a concorrência do presidente substituto da Anvisa, o contra-almirante Antonio Barra Torres, conselheiro de Bolsonaro para as teses de que a pandemia não é uma ameaça.
Há quem diga que o ministro tem esse cara de sério, mas tem envolvimento em rolos diversos, como quase todos os ministros de Bolsonaro.
Mandetta, filiado ao DEM, é investigado por suspeita de fraude em uma licitação, tráfico de influência e caixa dois, quase tudo quando era secretário da Saúde em Campo Grande, entre 2006 e 2010,
Não parecem grandes incômodos, considerando-se a média dos políticos com problemas com a Justiça. É médico e foi tenente, o que pode ser uma combinação interessante para o conservadorismo.
Mandetta passa o que Sergio Moro não consegue transmitir nem quando diz que lê biografias: segurança de que domina o que fala.
Bolsonaro já tinha inveja do ex-juiz e pode se preparar para ter ciúme do homem que vai enfrentar o coronavírus. Mandetta é a surpresa do bolsonarismo gourmet.

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