Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde continuam travando embate público em torno da cloroquina. O ocupante do Planalto defende o uso desse medicamento no combate ao coronavírus, enquanto Mandetta adverte para a não comprovação científica e efeitos colaterais

Luiz Henrique Mandetta e Jair Bolsonaro (Foto: PR)


247 - Enquanto Luiz Henrique Mandetta dava entrevista à imprensa no Palácio do Planalto, afirmando que o Ministério da Saúde não recomendava o uso indiscriminado de cloroquina contra o coronavírus, Jair Bolsonaro divulgava vídeo nas redes sociais em que a médica Nise Yamaguchi defende abordagem diferente.

O protocolo do Ministério da Saúde indica a prescrição do medicamento para casos graves e críticos da doença. Já Yamaguchi, que é apontada como eventual substituta do ministro, recomenda o uso da cloroquina já no segundo dia após o início dos sintomas da covid-19.

Bolsonaro compartilhou entrevista de Yamaguchi ao canal CNN Brasil. Ela reconhece que as evidências científicas ainda estão sendo construídas, mas ressalta que médicos e hospitais já trabalham com a medicação, informa reportagem dos jornalistas Paulo Saldaña e Renato Machado na Folha de S.Paulo.

Já o MInistério da Saúde emitiu nota técnica em 27 de março, orientando o uso da cloroquina apenas em pacientes em estado grave e crítico, a depender de decisão do médico e com autorização da família do paciente. 

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