Fenômeno extratropical é relativamente comum nesta época do ano e tem ventos de até 100 km/h


REDAÇÃO GALILEU

(Foto: Wikimedia commons)
Como se forma um ciclone bomba, fenômeno que atinge o Sul e Sudeste brasileiro (Foto: Wikimedia commons)

Com tempestades torrenciais, ventos de 100 km/h e quedas de temperatura, um "ciclone bomba" se formou no Rio Grande do Sul nesta terça-feira (30/06), provocando acidentes e estragos em cidades da região. O fenômeno extratropical é relativamente comum nesta época do ano.

Um ciclone extratropical é um grande sistema climático com baixa pressão em seu centro e precipitação ao longo de suas frentes frias e quentes. O que diferencia um ciclone bomba é que a pressão cai muito e muito rapidamente em seu centro, o que potencializa sua força. A velocidade do vento é uma função da "gradiente de pressão", que é a magnitude da mudança da pressão atmosférica externa ao ciclone em comparação com a do centro, bem como a rapidez com que a pressão muda ao longo do tempo.

"Ciclones bomba são bastante comuns sobre as correntes oceânicas quentes, como a corrente do Golfo na costa leste da América do Norte ou o Kuroshio a leste do Japão", explicou Russ Schumacher, professor da Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, em um teexto publicado em 2018 no The Conversation. "Em ambas as regiões, eles extraem energia da variação típica de norte a sul da temperatura e da água quente. Em terra, embora os ciclones sejam comuns, é muito incomum vê-los se intensificarem tão rapidamente."

O fenômeno resulta em um aumento considerável do volume de chuvas e em fortes ventos, tal como na queda vertiginosa de temperaturas — em alguns lugares pode até nevar. Além disso, o ciclone bomba deve aumentar a movimentação do oceano, resultando em forte ressaca marítima e águas agitadas.

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