Ogari de Castro Pacheco, dono do laboratório Cristália, faz parte do grupo de empresários que têm lucrado com a propaganda do presidente sobre o medicamento
![]() |
| Ogari Pacheco (Reprodução) |
Por Luisa Fragão
Um dos empresários responsáveis pela venda de cloroquina no Brasil é eleitor de Jair Bolsonaro e atua como segundo-suplente do líder do governo no Senado, Eduardo Gomes (MDB-TO). Ogari de Castro Pacheco tem sido beneficiado diretamente com a propaganda do presidente sobre o medicamento.
O empresário é cofundador do laboratório Cristália, prestigiado pessoalmente pelo presidente no ano passado. De acordo com reportagem do jornal Estado de S.Paulo, Bolsonaro participou da inauguração de uma das plantas do laboratório no dia 6 de agosto.
Durante a cerimônia, o ex-capitão parabenizou o empresário pela “coragem de erguer” o empreendimento. No site da empresa, Pacheco menciona o “crescimento sem precedente de venda de medicamentos” durante a pandemia. Ele está internado com Covid-19 e tem feito uso do medicamento, segundo o senador Eduardo Gomes.
Além do laboratório Cristália, outras quatro empresas foram autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para produzir a cloroquina. Dados do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos (Sindusfarma) mostram que o consumo do remédio pelos brasileiros cresceu 358% durante a pandemia.

Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;