É uma farra!


(Reprodução)
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A Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores, tentou usar sistemas de comunicação internos do governo federal para divulgar a milhões de servidores públicos palestras realizadas por blogueiros bolsonaristas investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Reportagem do Globo teve acesso a documentos que mostram que a tentativa foi feita às vésperas de a Polícia Federal deflagrar uma operação contra esses mesmos blogueiros.

A Funag é voltada à difusão de temas da agenda da política externa brasileira. Desde que o olavista Ernesto Araújo assumiu o Itamaraty, lembra o Globo, ela passou a divulgar autores e obras alinhados com a corrente conhecida como “antiglobalista”.

“No dia 19 de maio, foi realizado o terceiro seminário, que contou com a com as participações de […] Bernardo P. Küster, diretor de Opinião do Brasil Sem Medo […] O quarto seminário, a ser realizado no dia 26 de maio, às 19:00 horas, contará com a participação […] entre outros; (de) Allan dos Santos, empresário, jornalista e apresentador no Terça Livre TV”, diz um trecho de ofício enviado pelo presidente da Funag, Roberto Goidanich, ao secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart.

Depois, Goidanich perguntou se o Ministério da Economia não poderia divulgar os seminários com blogueiros bolsonaristas por meio dos sistemas internos de envio de e-mails e mensagens a funcionários públicos federais.

Ao rejeitar o pedido, no dia 27/VI (data em que os blogueiros foram alvos de operação da Polícia Federal), Lenhart argumentou que os canais da pasta não divulgavam informações que não fossem “diretamente relacionadas à vida funcional dos servidores, com raras exceções de pedidos internos”.

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