Por Flávia Said 


Saulo Cruz/Ag. Câmara
Congresso Nacional   Saulo Cruz/Ag. Câmara 

Líderes partidários reagiram ao projeto de lei apresentado nesta terça-feira (21) pelo governo federal. Trata-se da primeira etapa de uma série de mudanças que o governo pretende propor sobre reforma tributária. Essa primeira fase diz respeito à unificação de impostos federais sobre consumo que incidem na base do PIS e da Cofins. O governo quer a criação de um imposto unificado chamado Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) com alíquota de 12%.

O líder do Novo, Paulo Ganime (RJ), disse que a reforma chegou “atrasada e faltando coisa”. Com uma agenda liberal, o Novo costuma votar alinhado ao governo em temas econômicos e seus parlamentares já receberam elogios públicos do ministro da Economia, Paulo Guedes.



Para o líder do PSB, Alessandro Molon (RJ), a proposta entregue pelo governo é “tímida” e não trabalha nos pontos de progressividade e sustentabilidade do sistema.





O líder do PSDB no Senado e presidente da comissão mista da reforma tributária, senador Roberto Rocha (MA), afirmou que a matéria deve ser aprovada ainda este ano. Ele esteve presente na entrega do texto na Presidência do Senado.



O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da comissão mista que vai analisar o texto e as duas PECs em tramitação na Câmara e no Senado, disse que trabalhará para convergir as três propostas.



Por sua vez, o líder do MDB, deputado Baleia Rossi (SP), autor de uma das PECs de reforma tributária em tramitação, disse que o dia é histórico porque finalmente será possível unir forças em prol de uma proposta única. “Vamos conseguir ajustar um texto para entregar, enfim, uma reforma tributária que simplifique o nosso sistema”, disse ele.



A líder do Psol na Câmara, deputada Fernanda Melchionna (RS), criticou a apresentação da proposta durante a pandemia.



Outras reações

Fora do Congresso, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, criticou a proposta, que, segundo ele, aumenta a carga tributária e quebra a classe média.



O ex-secretário da Receita Federal do governo Bolsonaro, Marcos Cintra, também criticou o texto.





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