Por Flávia Said e Lauriberto Pompeu 



Em ação empreendida nesta sexta-feira (24) por ordem judicial, o Twitter reteve contas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na rede social. Entre as contas suspensas, estão a da militante Sara Winter, a do ex-deputado federal e presidente do PTB, Roberto Jefferson, a do empresário Luciano Hang e as dos blogueiros Allan dos Santos, do site Terça Livre, e Bernardo Kuster, do site Brasil Sem Medo.

As contas ficam impedidas de publicar novas postagens e de interagir com outros usuários. Os tuítes antigos também ficam indisponíveis.

Em nota, o Twitter esclareceu que “agiu estritamente em cumprimento a uma ordem legal proveniente de inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)”. A determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news no Supremo.

Minutos antes da restrição, Bernardo Kuster postou uma mensagem na qual avisava que sua conta seria retida. “Pronto, agora meu Twitter foi censurado por “ordem judicial”. #VozParaBernardoKuster”, escreveu ele em tuíte que não está mais disponível. Em vídeo, ele chamou o inquérito das fake news de “ilegal” e chamou Moraes de “moleque”. Ele também afirmou não ser investigado. “Nesse país, é proibido ser conservador raiz, é proibido ser cristão”, disse.

A defesa de Sara Winter adiantou que está tomando as medidas cabíveis e irá divulgar nota à imprensa ainda hoje.

Roberto Jefferson, por sua vez, vinha postando uma série de mensagens de teor ofensivo ao Supremo Tribunal Federal. “Oro todos os dias para que Deus quebre as mãos de Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes. Deus me permita assistir sua derrota e execração aos olhos do povo brasileiro”, ameaçou em uma das mensagens.

A reportagem está tentando contato com os demais responsáveis pelas contas retidas.











Congresso em Foco

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