O presidente Jair Bolsonaro pediu votos para 59 candidatos –entre prefeito e vereador– em sua live eleitoral. Porém, 47 dos apoiados foram derrotados nas urnas nesse domingo, 15.

De todos os 68 candidatos que se registraram nas urnas como “Bolsonaro”, segundo o TSE, somente um se elegeu: o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente –mesmo assim, em segundo lugar, atrás do vereador Tarcisio Motta (PSOL-RJ).

Carluxo recebeu 71 mil votos ante 86 mil do vereador mais votado do Rio de Janeiro.

A mãe de Carluxo, Rogéria Bolsonaro (Republicanos), também tentou uma vaga na Câmara do Rio. No entanto, ela só conseguiu 2.034 votos –insuficientes para se eleger.

“Wal do Açaí” lutou por uma vaga de vereadora em Angra dos Reis (RJ). Na urna ela apareceu com o nome de “Wal Bolsonaro”, mas os eleitores não a elegeram. Wal obteve apenas 300 votos.

Há também os casos mais emblemáticos como o de São Paulo, onde Jair Bolsonaro apoiou o apresentador Celso Russomanno (Republicanos). Após a manifestação do presidente, o candidato à Prefeitura paulistana despencou do primeiro lugar para o quarto. Um horror.

Bolsonaro também não conseguiu estimular os eleitores a votarem em Bruno Engler (PRTB) –o “candidato gordinho”–, que amealhou apenas 9,95% dos votos em Belo Horizonte (MG).

O presidente ainda tem um malsucedido histórico de apoio em outras partes do mundo.

Recentemente, Donald Trump perdeu a presidência dos EUA após o apoio de Bolsonaro; Benjamin Netanyahu, de Israel, teve de dividir o governo após apoio de Bolsonaro; Mauricio Macri, da Argentina, não ganhou a reeleição após o apoio de Bolsonaro; Carlos Messa, da Bolívia, não conseguiu segurar o candidato de Evo Morales após apoio de Bolsonaro.

Por conta desses números desfavoráveis é que Jair Bolsonaro é considerado o “Mick Jagger” da política brasileira.


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