Até
o fim deste ano, projetam institutos, o presidente Jair Bolsonaro terá menos aprovação que a presidenta Dilma Rousseff em seu pior momento do impeachment.
“A cada pesquisa, os índices despencam. A avaliação de especialistas é que o núcleo compacto de Bolsonaro é de 15% do eleitorado. Sua última queda reduziu-o a 24%. Para se ter uma ideia, a presidente Dilma Rousseff, no auge de sua derrocada, contava com 20% de popularidade”, escreve nesta quarta-feira Rosângela Bittar, colunista do Estadão.
Sim, o núcleo duro de Bolsonaro já é menor que o de Dilma em seu pior momento.
Essa fissura entre popularidade e o presidente da República está refletindo na Congresso Nacional. O presidente nacional do MDB, Baleia Rossi (SP), por exemplo, disse que o partido poderá apoiar o impeachment de Bolsonaro –se o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), aceitar um dos 125 pedidos de abertura de processo.
Arthur Lira, do Centrão, começou sentir na nuca o bafo quente das ruas e das redes sociais. O parlamentar ligado ao Centrão é chamado de “cúmplice” do genocídio de Bolsonaro, pois, segundo a Constituição, é o presidente da Câmara quem tem a prerrogativa de iniciar o impeachment do presidente da República.
Até quanto Lira vai prevaricar? Ou seja, até quando vai continuar cúmplice de Bolsonaro?
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