O Irã tem, por várias vezes, exigido que se faça justiça à morte de seu respeitado major-general Qassem Soleimani, sendo que o embaixador iraniano na ONU, em Genebra, caracteriza o ato como "terrorismo de Estado".
Esmaeil Baghaei Hamaneh, disse na quinta-feira (1º) que o assassinato de Soleimani foi "um ato brutal, arbitrário, injusto, e ilegal", criticando a administração Biden por não agir, e afirmando que sua "falha em responsabilizar e levar à justiça os perpetradores por trás do assassinato é explicitamente clara".
"O termo 'morte arbitrária' do principal general do Irã, Qassem Soleimani, em um documento especial das Nações Unidas é insignificante, e o uso de tais expressões não deve levar a ignorar o ato ilegal de terrorismo de Estado", afirmou Hamaneh na 47ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU.
O diplomata persa sublinhou que seu país, bem como seus aliados regionais, "nunca vão parar" sua missão de "trazer à justiça os culpados por tamanho crime".
Os comentários de Baghaei Hamaneh foram feitos no dia do primeiro aniversário de um relatório do Conselho de Direitos Humanos da ONU, no qual o assassinato de Soleimani foi considerado um ato "ilegal" e uma violação da Carta da ONU. Os EUA, por sua vez, rejeitaram tais conclusões.
Washington, ainda sob presidência de Donald Trump, é responsável pelo assassinado de Qassem Soleimani, líder da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) do Irã. O incidente teve lugar em Bagdá, no Iraque, em janeiro de 2020, na forma de um ataque de drones.
O assassinato de Soleimani levou Teerã a lançar mísseis balísticos contra duas bases iraquianas que abrigavam forças norte-americanas, quase empurrando a República Islâmica e os EUA para a guerra.
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