Lula: vitórias sucessivas na Justiça contra a farsa da Lava jato

Ministro Ricardo Lewandowski determina paralisação das ações referentes ao Instituto Lula na Justiça do DF por entender que procuradores de Curitiba eram incompetentes para investigar e denunciar Lula



A cada dia, o conluio dos procuradores de Curitiba com o ex-juiz Sergio Moro para perseguir Lula é mais e mais desmascarado, com sucessivas derrotas da Lava Jato na Justiça. A mais recente ocorreu nessa terça-feira (14), quando o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu a um pedido da defesa do ex-presidente e suspendeu mais duas ações que haviam sido encaminhadas para a Justiça Federal do Distrito Federal.

As ações se referem aos casos relacionados à compra de um terreno e a doações para o Instituto Lula. Os processos foram encaminhados a Brasília depois que o STF reconheceu a incompetência de Moro para julgar os casos contra Lula. Com a decisão, que vale até o Supremo analisar o pedido da defesa, os dois processos não podem ter continuidade.

Ao decidir dessa maneira, o ministro Lewandowski afirma que não só Sergio Moro atuou de forma indevida, mas também os procuradores da Lava Jato. “Salta à vista que, quando o Supremo Tribunal Federal declarou a incompetência do ex-juiz Sergio Moro para o julgamento de Luiz Inácio Lula da Silva, reconheceu também, implicitamente, a incompetência dos integrantes da força-tarefa da Lava Jato, responsáveis pelas investigações e, ao final, pela apresentação da denúncia”, escreveu.

Para o ministro, portanto, não seria correto permitir que elementos colhidos por esses procuradores sirvam para novas acusações contra Lula. “Este quadro fático empresta plausibilidade ao direito invocado pelo reclamante, considerado o risco iminente de instauração de nova persecução penal, ou mesmo de imposição de medidas cautelares diversas”, observou Lewandowski.

Ao site G1, o advogado Cristiano Zanin, principal responsável pela defesa do ex-presidente Lula, afirmou que a “decisão reforça que esses dois casos foram anulados pelo Supremo Tribunal em virtude da suspeição do ex-juiz Sergio Moro” e frisou que “nada pode ser reaproveitado” pela Justiça de Brasília.

Da Redação

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