Nesta quarta-feira (9), um assessor de política externa do presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky, afirmou que o país está aberto a discutir a exigência de neutralidade da Rússia, desde que receba garantias de segurança e não entregue uma "única polegada" de território.


"Certamente, estamos prontos para uma solução diplomática", disse o vice-chefe do gabinete de Zelensky, Igor Zhovkva, à Bloomberg Television.


Recusando-se a dar detalhes sobre uma possível negociação, o assessor reforçou a demanda da Ucrânia por garantias de segurança "dos EUA, do Reino Unido, da Alemanha" e demais aliados, alegando que "apenas garantias de segurança da Rússia não serão suficientes".

Segundo Zhovkva, as condições preliminares para a abertura de diálogo com o presidente russo, Vladimir Putin, seria um cessar-fogo imediato e a retirada das tropas russas da Ucrânia. 

A operação militar especial da Rússia na Ucrânia vai entrar na sua terceira semana, com cidades como Carcóvia, no nordeste, e a cidade portuária de Mariupol, no sudeste, sob cerco. 
 
A Rússia iniciou sua operação especial para "desmilitarizar" e "desnazificar" a Ucrânia em atendimento ao apelo das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, apesar dos inúmeros avisos que enviou para o Ocidente sobre a situação vivida em Donbass. 
 
Os EUA e seus aliados responderam com uma bateria de duras sanções a Moscou que atingiram não apenas as instituições do país, mas políticos e meios de comunicação filiados ao país, em uma clara tentativa de censurar o ponto de vista russo sobre a crise geopolítica

 Sputnik News Brasil

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