Foto: Filipe Augusto Peres |
Cerimônia de abertura contou com a presença de militantes, parlamentares e frequentadores do Festival
martha
mst.org.br
3–4 minutos
Por Janelson Ferreira, do MST
Nesta sexta-feira (2), ocorreu o Ato de Abertura do Festival da Reforma Agrária, em São Paulo, SP. O Ato, além de ser um momento místico de início do Festival, contou com a participação de parlamentares que apoiam o MST. Durante a tarde, milhares de pessoas passaram pelo Galpão do Armazém do Campo para acompanhar o jogo da seleção brasileira contra Camarões, válida pela primeira fase da Copa do Mundo, e apreciar o primeiro dia do Festival.
“Este é um importante momento, pois a presença da produção e da militância significa o compromisso que temos com as batalhas desta conjuntura”, sinalizou Delwek Matheus,
Direção Nacional do MST. Para ele, o MST teve papel decisivo na eleição do Presidente Lula. “Vamos retomar a Reforma Agrária no Brasil com este novo governo Lula e sob o comando do MST”.
“Precisamos produzir alimentos, plantarmos árvores, mas enfrentaremos o fascismo é com luta de massas”, apontou Gilmar Mauro, da Direção Nacional do MST.
A Deputada Estadual Professora Bebel (PT-SP) destacou a atuação do Movimento Sem Terra na conservação do meio ambiente. “A luta dos trabalhadores também tem que ser pelo meio ambiente e o MST está muito a frente nesta batalhar”, destacou a Deputada.
“A rede Armazém do Campo serve para apresentar para a cidade o que é o MST, com todas suas cooperativas e produção de alimentos saudáveis”, afirmou Rosa Amorim, militante do MST que foi eleita Deputada Estadual em Pernambuco pelo Partido dos Trabalhadores.
Para Nilton Tatto (PT-SP), Deputado Federal, o Festival traz um simbolismo que representa a luta pela Reforma Agrária do MST. “Se não tiver luta por Reforma Agrária e democratização do acesso à terra, o Brasil não perde só no ponto de vista econômico, no crescimento da miséria, mas perde em diversidade étnica, ambiental e cultural”, afirmou Tatto.
Paulo Teixeira, Deputado Federal (PT-DF), lembrou a realização das três Feiras Nacionais da Reforma Agrária, que ocorreram em 2015, 2016 e 2018 no Parque da Água Branca, em São Paulo, SP. “Precisamos juntar as bancadas estaduais e federais e realizarmos uma audiência com o futuro governador de SP para pedirmos a volta da Feira Nacional no Parque da Água
Branca”, sugeriu Teixeira.
Gilmar Mauro, da direção nacional do MST, explicou que a produção que está na Festival é uma pequena amostra do que o Movimento produz em todo país. “Este povo são os mesmos que ocuparam o latifúndio há muito tempo e tornaram ele terra produtiva, e o melhor, terra produtora de alimentos saudáveis”, destacou o dirigente.
“Esta é uma pequena amostra do que produzimos em todo país”, finalizou Gilmar Mauro.
*Editado por Fernanda Alcântara
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;