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A mídia corporativa, que vocaliza a classe dominante, deu uma trégua a Lula durante a campanha para permitir que ele tirasse o lixo da sala.
Bolsonaro foi útil para ela ao liberar geral e afrouxar todas as regras do Estado, favorecendo o capitalismo mais predatório.
Mas chegou uma hora em que o lixo começou a feder. Dezenas de milhões de pessoas com fome, insatisfação geral no país, era hora de deixar alguém fazer a limpeza, tirar o defunto presidente, que apodrece até fisicamente no poder, para, no dizer de Giuseppe Tomasi em O Leopardo, mudar alguma coisa para que tudo fique na mesma.
Como o único que se apresentou com força suficiente para fazer o serviço foi Lula, aceitaram que o ex-operário, ex-líder sindical, ex-presidente, ex-preso político, condenado sem crime para não concorrer em 2018, fizesse o serviço e tirasse o lixo nauseabundo da sala para que o Brasil voltasse ao velho "normal".
Eleito Lula, feito o serviço, a mídia corporativa, ela mesma parte e ao mesmo porta-voz da classe dominante, volta aos ataques e tenta colocar o cabresto em Lula para que ele escolha um "gestor econômico", mantenha as regras neoliberais, o teto de gastos, e não mexa com a caduca estrutura e formação de nossas Forças Armadas, totalmente desmoralizadas no desgoverno Bolsonaro.
Só que Lula foi presidente por dois mandatos, saiu como o mais popular presidente de nossa História, amargou o ostracismo graças aos poderosos que lhe viraram a cara, penou 580 dias de cadeia injustamente, não viveu tudo isso para voltar acoelhado e sujar sua biografia traindo os compromissos que assumiu com o povo brasileiro.
Como já disse algumas vezes, Lula voltou para fazer mais e melhor. E tem o povo a seu lado. Os adversários que encontrem a melhor forma de engolir o "sapo barbudo", no dizer de Brizola.
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