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Em São Bernardo, maior fábrica da Volkswagen também foi afetada pela falta de peças |
redebrasilatual.com.br
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São Paulo – Trabalhadores de três fábricas de veículos da Volkswagen, no estado de São Paulo, retornaram às atividades nesta segunda-feira (3).
As unidades de São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos estavam em férias coletivas em função dos impactos na produção provocado pelas inundações e enchentes no Rio Grande do Sul. A tragédia acarretou na falta de peças produzidas em algumas unidades instaladas no estado gaúcho.
As fábricas Anchieta e de Taubaté, por exemplo, tiveram 10 dias de férias coletivas a partir de 20 de maio. O período se encerrou na quarta-feira (29), mas, por conta do feriado de Corpus Christi, os funcionários retornam ao trabalho apenas nesta segunda.
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), a paralisação afetou cerca de 1,8 mil funcionários. Em casos específicos, a aplicação de férias coletivas está prevista no acordo coletivo da categoria.
Já a fábrica de motores de São Carlos teve férias de 11 dias para parte dos trabalhadores da produção. Enquanto isso, a fábrica de São José dos Pinhais, no Paraná, seguiu produzindo normalmente.
“As unidades estavam em férias coletivas desde 20 maio em função de alguns fornecedores de peças do Rio Grande do Sul estarem impossibilitados de produzir por conta das fortes chuvas no estado”, explicou a Volkswagen, em nota.
Quando anunciou a suspensão temporária das atividades, a montadora alemã manifestou apoio à população afetada pela tragédia. “A Volkswagen do Brasil se solidariza com o povo sul-rio-grandense e reforça sua convicção de que a reconstrução desse estado será realizada com a mesma grandeza dos gaúchos”.
Calamidade
Conforme o último boletim divulgado pela Defesa Civil gaúcha, 172 pessoas morreram, 806 ficaram feridas e outras 42 estão desaparecidas em função das chuvas. Em todo o estado, mais de 616,6 mil pessoas ainda estão fora de suas casas. Entre elas, 37.154 estão em um dos 857 abrigos provisórios disponibilizados pelo estado. Ao mesmo tempo, outras 579.457 pessoas estão desalojadas, morando temporariamente em casas de parentes, amigos ou à beira de estradas.
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