Kiko Nogueira
diariodocentrodomundo.com.br
2–3 minutos
Boulos alcançou 14% das intenções de voto nesse segmento, um aumento de cinco pontos percentuais, marcando seu melhor desempenho desde a sondagem de 22 de agosto. Este avanço sugere um crescente apoio num grupo tradicionalmente não associado com as políticas do PSOL.
Enquanto isso, Pablo Marçal (PRTB) e o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), continuam liderando nesse grupo, com 31% e 29% das intenções de voto, respectivamente, ambos empatados na margem de erro de seis pontos. Marçal, no entanto, terá problemas pela frente com esse pessoal.
Conforme a colunista Bela Megale, do Globo, líderes religiosos têm se organizado para realizar encontros com os membros de suas congregações para discutir as “inconsistências” apresentadas por Pablo Marçal em relação a temas caros a esse público.
Os pastores utilizam vídeos com declarações controversas do ex-coach sobre a religião para ilustrar seus pontos. Em uma das gravações, Marçal contesta a ideia de que “Deus está no controle de tudo”, sugerindo que, se fosse o caso, “a sua vida não era uma m… desse jeito”.
Em outro comentário, ele diz que “homem de Deus come as irmãs de Deus”. Adicionalmente, Marçal expressa oposição ao pagamento do dízimo, prática fundamental para os donos das igrejas.
Entre os católicos, a disputa também é acirrada, com Nunes e Boulos tecnicamente empatados, ostentando 28% e 26% das intenções de voto, respectivamente. A margem de erro nesse segmento é de cinco pontos, colocando Boulos em uma posição competitiva também entre os católicos.
Este cenário reflete uma dinâmica eleitoral em constante mudança, em que Boulos começa a se destacar como uma figura transversal, ganhando terreno tanto entre evangélicos quanto católicos.
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