Haddad diz que Secretaria de Política Econômica deverá elevar projeção do PIB em 2024, que deve se aproximar a 2,9%. Boletim Focus também sobe expectativa de crescimento

Murilo da Silva
vermelho.org.br
~3 minutos

Fotomontagem: Marcelo Casal Jr - Agência Brasil/Site PT
Fotomontagem: Marcelo Casal Jr - Agência Brasil/Site PT

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de um evento empresarial na última sexta-feira (30), em São Paulo (SP). Na oportunidade, disse que as recorrentes elevações das projeções de crescimento brasileiro para 2024 realizadas pelos agentes privados serão acompanhadas também pela Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.

Estimado até então em 2,5% pelo governo, os indicativos apontam para um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) neste ano similar ao do ano passado, em 2,9%.

Sobre os agentes privados que o ministro se refere, suas análises são compiladas no Boletim Focus do Banco Central, que semanalmente traz as perspectivas para o ano corrente e os próximos. Assim como em 2023, neste ano os analistas tem corrigido positivamente as perspectivas.

Na semana passada, seguindo a tendência de elevação de três semanas consecutivas, o PIB projetado para 2024 era de 2,43%, mas agora uma nova perspectiva o coloca em 2,46%.

Para dimensionar melhor este salto, há quatro semanas o indicativo marcava 2,20%. Já no primeiro boletim de 2024 a previsão era de que o ano fecharia com crescimento de 1,59%.

Segundo trimestre


Com os dados do PIB sobre o segundo trimestre prontos para serem lançados pelo IBGE, o Valor pesquisou com 80 instituições financeiras e consultorias o que esperar como resultado. Segundo os dados, para o segundo trimestre (abr-jun) a expectativa é de alta de alta mediana de 0,9% para o PIB, ante o trimestre anterior (jan-mar) quando cresceu 0,8%.

Estes números corroboram a boa perspectiva para a economia que o mercado vem reajustando.

Entre os principais apontamentos pelos analistas consultados estão:
  • desemprego em queda;
  • alta nos setores de indústria e serviços;
  • maior renda disponível nas famílias;
  • e impulsos na área fiscal.

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