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Pesquisa Atlas/Intel divulgada nesta terça-feira (11) confirma o cenário apontado por levantamento da Quaest na semana passada: o presidente Lula enfrenta considerável desaprovação popular, mas, mesmo assim, desponta como favorito à reeleição em 2026. De acordo com a pesquisa Atlas/Intel, realizada em parceria com a agência Bloomberg, 51,4% dos entrevistados desaprovam a administração de Lula, enquanto 45,9% a aprovam.
O atual presidente venceria a eleição, em todos os cenários previstos pelo instituto. Apenas na simulação de um segundo turno contra o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos-SP), haveria empate técnico, com o petista numericamente à frente. Na Quaest, ele venceria todas as disputas.
A pesquisa também analisou a percepção dos eleitores sobre o governo Lula em comparação ao de Jair Bolsonaro. Para 48,5% dos entrevistados, a administração de Lula é considerada melhor, enquanto 45,8% a veem como pior. Essa diferença está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais.
A desaprovação é mais acentuada entre os homens, com 59% de rejeição e 38% de aprovação. Entre as mulheres, a situação é inversa: 53,5% aprovam sua gestão, contra 44,1% que a reprovam. Lula encontra resistência entre os evangélicos, com uma desaprovação de 80,1%. Por outro lado, entre os católicos, 51,9% aprovam seu governo, enquanto 47,4% o desaprovam.
Na faixa etária de 16 a 34 anos, 57,1% desaprovam sua administração, enquanto 37% a aprovam. No grupo de 35 a 44 anos, a rejeição alcança 58%, com 41,8% de aprovação. Entre os mais velhos, a dinâmica se inverte: na faixa de 45 a 59 anos, Lula obtém 54,3% de aprovação, contra 45,7% de desaprovação. Entre os que têm entre 60 e 100 anos, a aprovação é de 54,1%, com 42,1% de desaprovação.
Apesar da desaprovação predominante, Lula lidera nas projeções para 2026. Em um cenário com os mesmos candidatos de 2022, ele tem 44% das intenções de voto, superando Jair Bolsonaro, que marca 40,6%. Simone Tebet (4,9%) e Ciro Gomes (4,5%) aparecem atrás.
A pesquisa também testou diferentes cenários. Em uma das simulações, substituindo Bolsonaro por Tarcísio de Freitas, Lula venceria com 41,1% dos votos, enquanto Tarcísio teria 26,2%. Outros candidatos como Ronaldo Caiado (5,9%), Gusttavo Lima (5,6%) e Simone Tebet (4,1%) apresentam índices menores.
Em outro cenário, com Eduardo Bolsonaro, Lula teria 40% das intenções de voto, enquanto o deputado ficaria com 24,2%. Ronaldo Caiado (7,5%), Gusttavo Lima (5,2%) e Simone Tebet (4,4%) também aparecem na sequência.
Lula também lidera em todas as simulações de segundo turno: 45,7% contra 44,7% de Tarcísio; 47,4% contra 36,5% de Ronaldo Caiado; 47,6% contra 43,4% de Bolsonaro; 49,6% contra 36,4% de Eduardo Bolsonaro; e 49,8% contra 29,7% de Pablo Marçal.
O levantamento foi realizado por meio de um questionário online geolocalizado, aplicado a 3.125 pessoas entre os dias 27 e 31 de janeiro, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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| Pesquisa aponta Tarcisio Freitas como o candidato mais competitivo contra Lula: os dois aparecem em empate técnico em eventual segundo turno. Foto: Ricardo Stuckert/ABr |
Pesquisa Atlas/Intel divulgada nesta terça-feira (11) confirma o cenário apontado por levantamento da Quaest na semana passada: o presidente Lula enfrenta considerável desaprovação popular, mas, mesmo assim, desponta como favorito à reeleição em 2026. De acordo com a pesquisa Atlas/Intel, realizada em parceria com a agência Bloomberg, 51,4% dos entrevistados desaprovam a administração de Lula, enquanto 45,9% a aprovam.
O atual presidente venceria a eleição, em todos os cenários previstos pelo instituto. Apenas na simulação de um segundo turno contra o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos-SP), haveria empate técnico, com o petista numericamente à frente. Na Quaest, ele venceria todas as disputas.
A pesquisa também analisou a percepção dos eleitores sobre o governo Lula em comparação ao de Jair Bolsonaro. Para 48,5% dos entrevistados, a administração de Lula é considerada melhor, enquanto 45,8% a veem como pior. Essa diferença está dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais.
Avaliação do governo
A desaprovação é mais acentuada entre os homens, com 59% de rejeição e 38% de aprovação. Entre as mulheres, a situação é inversa: 53,5% aprovam sua gestão, contra 44,1% que a reprovam. Lula encontra resistência entre os evangélicos, com uma desaprovação de 80,1%. Por outro lado, entre os católicos, 51,9% aprovam seu governo, enquanto 47,4% o desaprovam.
Na faixa etária de 16 a 34 anos, 57,1% desaprovam sua administração, enquanto 37% a aprovam. No grupo de 35 a 44 anos, a rejeição alcança 58%, com 41,8% de aprovação. Entre os mais velhos, a dinâmica se inverte: na faixa de 45 a 59 anos, Lula obtém 54,3% de aprovação, contra 45,7% de desaprovação. Entre os que têm entre 60 e 100 anos, a aprovação é de 54,1%, com 42,1% de desaprovação.
Eleições 2026
Apesar da desaprovação predominante, Lula lidera nas projeções para 2026. Em um cenário com os mesmos candidatos de 2022, ele tem 44% das intenções de voto, superando Jair Bolsonaro, que marca 40,6%. Simone Tebet (4,9%) e Ciro Gomes (4,5%) aparecem atrás.
A pesquisa também testou diferentes cenários. Em uma das simulações, substituindo Bolsonaro por Tarcísio de Freitas, Lula venceria com 41,1% dos votos, enquanto Tarcísio teria 26,2%. Outros candidatos como Ronaldo Caiado (5,9%), Gusttavo Lima (5,6%) e Simone Tebet (4,1%) apresentam índices menores.
Em outro cenário, com Eduardo Bolsonaro, Lula teria 40% das intenções de voto, enquanto o deputado ficaria com 24,2%. Ronaldo Caiado (7,5%), Gusttavo Lima (5,2%) e Simone Tebet (4,4%) também aparecem na sequência.
Lula também lidera em todas as simulações de segundo turno: 45,7% contra 44,7% de Tarcísio; 47,4% contra 36,5% de Ronaldo Caiado; 47,6% contra 43,4% de Bolsonaro; 49,6% contra 36,4% de Eduardo Bolsonaro; e 49,8% contra 29,7% de Pablo Marçal.
O levantamento foi realizado por meio de um questionário online geolocalizado, aplicado a 3.125 pessoas entre os dias 27 e 31 de janeiro, com uma margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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