Ministra Maria Elizabeth Rocha criticou anistia aos envolvidos no 08/01 antes de julgamento e que militares se beneficiaram de poder obtido


jornalggn.com.br
GGN
Tatiane Correia

~3 minutos



Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

As Forças Armadas “foram usadas” pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, e isso acabou por comprometer a credibilidade da instituição, na visão da próxima presidente do Superior Tribunal Militar (STM), ministra Maria Elizabeth Rocha.

Em entrevista à CNN Brasil, Maria Elizabeth (que assume o cargo em 12 de março) explica que o ex-presidente não tinha uma base parlamentar de apoio para que pudesse indicar para os cargos de alto escalão.

A ministra destaca que, por ter vindo da caserna, Bolsonaro tinha militares como pessoas de confiança, além do pensamento de que os militares deveriam ser o poder moderador do Estado quando, na verdade, o poder civil é que deve comandar o militar.

Embora o ex-presidente tenha usufruído das Forças Armadas, alguns militares “se beneficiaram, e muito” do protagonismo obtido durante a gestão de Bolsonaro, “um chefe de Estado que se perdeu na condução do governo” e comprometeu a credibilidade

Maria Elizabeth ponderou que, embora Bolsonaro tenha “se valido” das Forças Armadas, alguns militares de fato “se beneficiaram, e muito” do protagonismo que ganharam durante o seu governo.

Sobre o julgamento dos envolvidos nos atos golpistas de 08 de janeiro, a próxima presidente do STM entende que algumas penas foram “muito elevadas”, mas que “ainda é muito precipitado” tratar de anistia sobre o tema.

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