Sul 21
Celso Amorim: "É importante respeito à autoridade civil,
isso é parte da democracia" | Foto: Ramiro Furquim/Sul21
A punição de militares da reserva que criticaram o governo por causa da Comissão da Verdade está na esfera de decisão dos comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. A afirmação é do ministro da Defesa, Celso Amorim. “O assunto encontra-se, no momento, na mão dos comandantes das Forças”, disse o ministro, que diz ser preciso aguardar o retorno dos comandantes sobre o caso. Perguntado se considerava as críticas feitas nos clubes militares sobre a forma de composição e o futuro funcionamento da comissão uma afronta, Amorim respondeu que não está “preocupado com questão de afronta”. “O que é importante é o respeito à autoridade civil, isso é parte da democracia”, acentuou o ministro. “A comissão é lei. Todos nós, brasileiros, militares e civis, temos que respeitar a lei. É algo que foi pactuado, e o governo respeitará o que foi pactuado, até porque o que foi pactuado está na lei”. Amorim salientou que a lei que instituiu a Comissão da Verdade vai ser aplicada na sua integralidade, inclusive na observância, que ela própria estipula, da Lei de Anistia – editada em 1979, perdoando todos crimes políticos e de perseguição por motivos políticos à época da ditadura militar (1964-1985). A Comissão da Verdade foi proposta em projeto de lei no governo Lula e foi sancionada, após aprovação do Congresso, pela presidenta Dilma Rousseff. O governo ainda não indicou os nomes que irão compor a comissão.
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