Brasil 247

Foto: Edição/247

O EX-GOVERNADOR MINEIRO EDUARDO AZEREDO, QUE FOI O PRIMEIRO A UTILIZAR O ESQUEMA MARCOS VALÉRIO, TAMBÉM FEZ NEGÓCIOS COM EMPRESAS DE CARLOS CACHOEIRA; BICHEIRO TEVE CONCESSÃO PARA FAZER NEGÓCIOS COM A LOTERIA MINEIRA E DEIXOU PREJUÍZO ESTIMADO EM R$ 286 MILHÕES


Minas 247 – O ex-governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo, do PSDB, tem cumprido uma triste sina. Em 2005, quando o escândalo do mensalão ameaçava o mandato de Lula, descobriu-se que o esquema Marcos Valério foi gestado em sua administração (1995-1999) à frente do Palácio da Liberdade. Graças a isso, os petistas conseguiram neutralizar parte dos ataques. As agências de publicidade de Valério, DNA e SMPB, tiveram papel decisivo no financiamento de campanha de Azeredo à reeleição – numa disputa em que ele foi derrotado para Itamar Franco.


Agora, vem à tona uma nova ligação constrangedora de Azeredo. Foi também na administração Azeredo, que Carlos Cachoeira conseguiu exportar seus negócios ligados à jogatina de Goiás para outros estados do Brasil. A Jogobrás, subsidiária da Gerplan, empresa de Cachoeira, explorou em Minas uma loteria privada chamada Sorteca. A concessão também permitiu que o bicheiro explorasse caça-níqueis no estado, em parceria com a multinacional americana GTech.

Em Minas, Cachoeira já tinha o hábito de gravar encontros com autoridades. Uma de suas fitas derrubou o ex-procurador-geral Márcio Decat e toda a cúpula da Loteria Mineira. À época, o jornal Estado de Minas publicou diversas reportagens sobre os negócios de Cachoeira no estado. Graças a elas, as vídeo-loterias foram suspensas.

Neste domingo, uma reportagem do jornal Estado de Minas revela que os contratos feitos na gestão de Azeredo causaram prejuízos de mais de R$ 286 milhões ao governo mineiro (leia mais aqui).

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