O Globo
Manchete: Decisão do STF tira foro privilegiado de ministro
Primeira turma manda ação contra Blairo Maggi para Justiça de MTCaso pode ser precedente para investigações contra Moreira, Padilha, Kassab e Aloysio
Em decisão que amplia o entendimento sobre o fim do foro privilegiado, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal mandou para a Justiça de Mato Grosso um processo em que é acusado de corrupção ativa o ex-governador daquele estado Blairo Maggi, atual ministro da Agricultura. O ato abre caminho para que sejam enviadas à primeira instância as investigações no STF contra quatro ministros: Moreira Franco, Eliseu Padilha, Gilberto Kassab e Aloysio Nunes Ferreira. No Superior Tribunal de Justiça, 52 processos contra nove governadores também poderão ter como destino a primeira instância. (PÁGINA 3)
Bando é preso com armas em barco
Três criminosos foram presos numa traineira na Praia Vermelha, com armas que haviam recuperado na mata no costão da Urca, deixadas por traficantes em fuga das favelas do Leme no fim de semana. O barco saiu da Vila dos Pinheiros, perto da Ilha do Fundão. Autoridades divergem sobre a quem cabe a segurança na Baía de Guanabara. (PÁGINA 6)
Marielle pode ter sido monitorada
No retorno do recesso, em fevereiro, assessores de Marielle Franco encontraram removida uma placa do teto do gabinete da vereadora, levantando a suspeita de que ela era monitorada. Amanhã, a execução de Marielle e do motorista Anderson Gomes completa três meses. (PÁGINA 10)
Caixa leiloa imóveis em grandes lotes
Para diminuir seu volume recorde de ativos retomados em função da inadimplência, a Caixa vai leiloar 6.013 imóveis por atacado, divididos em dois lotes e com desconto médio de 30%. A medida deve atrair fundos de investimentos do Brasil e do exterior. (PÁGINA 15)
Caixa leiloa imóveis em grandes lotes
Para diminuir seu volume recorde de ativos retomados em função da inadimplência, a Caixa vai leiloar 6.013 imóveis por atacado, divididos em dois lotes e com desconto médio de 30%. A medida deve atrair fundos de investimentos do Brasil e do exterior. (PÁGINA 15)
Cúpula Trump-Kim só produz promessas vagas
Reunião não define próximos passos; para analistas, norte-coreano saiu beneficiadoA reunião de cúpula do presidente dos EUA, Donald Trump, com o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, ontem em Cingapura, terminou sem produzir resultados concretos sobre o tema principal: a desnuclearização da Península Coreana. Com apenas promessas vagas e mútuas de cooperação pela paz, analistas avaliam que Kim, que não fez concessões, saiu ganhando. De surpresa, Trump anunciou a suspensão de exercícios militares na Coreia do Sul, e Kim aceitou o convite para visitar os EUA. (PÁGINAS 20 e 21)
Humor sem amarras
O Supremo Tribunal Federal julga hoje artigo da Lei Eleitoral que restringe piadas e paródias políticas na TV e no rádio no período de eleições. (Segundo Caderno)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Sem Moro, Lava Jato empaca na esfera cível
Abertas em 2015, ações que cobram R$ 14,5 bi para ressarcir cofres da Petrobrás não foram julgadasOs processos por improbidade administrativa abertos pela Lava Jato em Curitiba caminham lentamente na esfera civil da Justiça. Desde que foi deflagrada, em março de 2014, a força-tarefa da operação abriu oito ações, cobrando de políticos, empresas e agentes públicos R$ 14,5 bilhões para ressarcir os cofres da Petrobrás. As primeiras ações cíveis relacionadas à Lava Jato foram propostas em fevereiro de 2015, tendo como alvo cinco empreiteiras. Nenhuma delas foi julgada ainda. Os números contrastam com os que envolvem os processos criminais, que correm na 13.ª Vara Federal, do juiz Sérgio Moro. São pelo menos 85 ações penais abertas e 42 julgadas. Diferentemente das ações penais, as ações por improbidade estão distribuídas por cinco varas federais no Paraná. Além disso, os casos têm uma fase que antecede o processo formal: é necessário dar aos acusados o direito de defesa prévia e de um primeiro “julgamento” sobre a validade da acusação. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Juiz recusa primeira ação
Sérgio Moro alegou sobrecarga de trabalho ao redistribuir processo da Lava Jato que investiga esquema de propinas nas rodovias do Paraná. (PÁG. A6)
Turma do STF retira foro de Blairo Maggi
A Primeira Turma do STF decidiu ontem retirar o foro privilegiado do ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP-MT), e enviar processo contra ele à primeira instância. Senador licenciado, Maggi é acusado de corrupção ativa enquanto era governador. Para a Turma, o STF só tem competência para julgar crimes cometidos durante o mandato e em função do cargo. (POLÍTICA / PÁG. A8)
Liminar suspende reajuste
Desembargador do Tribunal de Justiça de SP suspendeu, por liminar, aumento do teto do funcionalismo público nos 645 municípios paulistas. (PÁG. A10)
EUA recuam e Kim fala em desarmamento
Donald Trump prometeu pôr fim aos exercícios militares na Península Coreana. É a contrapartida a compromisso assumido por Kim Jong-un com a “completa desnuclearização” da região, apesar de não ter dado garantias. (INTERNACIONAL / PÁGS. A12 a A14)
Setor de bebidas quer reverter fim de subsídio
Escolhidos para bancar parte do subsídio ao diesel para caminhoneiros, fabricantes de bebidas querem reverter medida que retira benefício tributário da Zona Franca. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Vera Magalhães
O PSB está mais propenso a selar uma aliança com o PDT de Ciro Gomes em vez de ficar “solteiro” nas eleições nacionais. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Notas & Informações
Fake news e censuraUm dos principais problemas das fake news – as mentiras travestidas de notícia que circulam pelas redes sociais – é como combatê-las sem esbarrar na liberdade de expressão. (PÁG. A3)
Primeiro passo
A histórica reunião entre Donald Trump e Kim Jong-un foi o passo concreto mais promissor para a distensão. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Kim e Trump fecham acordo histórico, mas vago e incerto
Após cúpula, líderes de EUA e Coreia do Norte prometem desnuclearização da península CoreanaEm condições vagas e sem cronograma estabelecido, o presidente americano, Donald Trump, e o ditador norte- coreano, Kim Jong-un, assinaram declaração conjunta que prevê a desnuclearização da península Coreana. Embora marque aproximação histórica, o documento, assinado ontem em Singapura, repete compromisso assumido por Kim em ocasiões anteriores, sem estabelecer passos concretos rumo ao fim das armas atômicas. As reuniões para estabelecer os detalhes devem ter início na semana que vem. Elas precisarão definir cronograma para a inspeção das instalações nucleares e declaração oficial de quantas armas os norte-coreanos têm. Em troca, os EUA vão interromper exercícios militares com a Coreia do Sul na península. Suas tropas, porém, continuarão em solo sul-coreano e as sanções contra a Coreia do Norte serão mantidas até maiores avanços. Para Trump, a reunião foi “melhor do que todos poderiam esperar”. Kim, que se referiu ao evento como algo que parecia saído de filme de ficção científica, afirmou que “o mundo verá uma grande mudança”. (Mundo A10)
Moro impede TCU e outros órgãos de usar provas da Lava Jato
O juiz Sergio Moro impôs trava à atuação do Tribunal de Contas da União e de cinco órgãos do governo na Lava Jato, informam Daniela Lima e Ricardo Balthazar. Ele proibiu que eles usem provas obtidas pela operação contra delatores e empresas que reconheceram crimes e passaram a colaborar com os procuradores. A decisão atinge órgãos que buscam reparação de danos aos cofres públicos. Na prática, ela blinda as companhias contra novas multas e outras penalidades administrativas. Além disso, Moro terá de autorizar o prosseguimento de medidas já tomadas contra os delatores que tenham como base documentos enviados pela força-tarefa. Ele atendeu a pedido de procuradores, que dizem ser necessário evitar que a insegurança criada por ações desses órgãos desestimule novas colaborações. (Poder A4)
Temer faz defesa de seu governo e diz que avanços não são divulgados (Mercado p. 1)
Primeira turma do Supremo restringe foro do ministro da Agricultura (Poder A6)
Governo paulista vende serviço que usa dados do RG
O governo paulista começou a oferecer de certificação que usa informações sigilosas do RG de 30 milhões de pessoas. As empresas poderão verificar se a impressão digital de alguém consta do banco de dados da polícia. Para entidades como OAB e Idec, falta à medida amparo legal. (Cotidiano B1)
Editorial
Trump e seu amigo Kimacerto duvidoso entre EUA e Coreia do Norte. (Opinião A2)
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Mídia