O resultado do Datafolha surpreendeu muita gente, principalmente, pelo fato do ex-presidente se manter acima dos 30% nas intenções de voto. Lula, que até aqui variou entre 30% e 32%, mostrou que a prisão não alterou o cenário político, nem sua reputação frente à população. Pior, o judiciário com 87% de desaprovação e Lula mantendo a liderança, demonstrou que a maioria da população concorda que a prisão é política. E o que separa a confirmação da candidatura de Lula do impedimento e seu deferimento?



A resposta é simples. Na medida que o tempo passa, cresce a ideia de que a escolha será entre Lula ou caos. No judiciário, principalmente no STF, essa ideia pode acabar sendo difundida também, desde que o ex-presidente continue crescendo nas pesquisas.

Com a Lei da Ficha Limpa tendo jurisprudência que permite a candidatura Lula. Com isso, a única mudança significativa que pode garantir que o STF não crie mais um malabarismo jurídico, contradizendo a si mesmo, em todas as decisões anteriores, é o crescimento de Lula nas próximas pesquisas.



Há, também, a possibilidade daquilo que costumamos chamar aqui, de “imponderável”, como foi o caso dos caminhoneiros. Quanto mais à deriva e pior a perspectiva de futuro, incluindo a possibilidade de Bolsonaro se eleito, maior a possibilidade de Lula ser candidato. Principalmente, se seu nome for o único capaz de vencer o nazista tupiniquim no segundo turno.

Lula está no páreo.


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