POR FERNANDO BRITO 


Saem, aqui e ali, projeções de corretoras e bancos de que o Banco Central mantém a expectativa de redução da Selic a 4,25% no início de fevereiro, em sua próxima reunião.

Conversa fiada.

A turma do “heavy metal” financeiro está preocupada é o populismo econômico de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes conduza o BC a isso e faça a economia caminhar do fio da navalha de uma soma explosiva entre aumento da inflação e redução do ritmo de atividade.


Desde ontem, Miriam Leitão, em O Globo, apresenta-se como a porta-voz do alerta que emitem para que não se corte a Selic outra vez.

“Reduzir mais um pouco a Selic não resolve qualquer problema real e pode ser visto como leniência com a inflação que acaba de dar um salto”, diz ela, depois de pontificar que “neste momento acabou o espaço para a queda da Selic”.

Daí passa a fazer o discurso que contrasta com o otimismo que exalava dias atrás, admitindo que as pressões inflacionárias são muitas.

Dizer que a inflação subirá muito em 2020, por enquanto, é “chute”. Mas não é dizer-se que, ao menos até março, empatará ou superará os 4,5% da taxa de juros atual, ainda que sem surpresas externas.

O comportamento do dólar, a previsível redução das exportações no mês de janeiro, a saída de capital estrangeiro e os fracos sinais da atividade econômica nos primeiros dias do ano refletem esta insegurança.

Os primeiros dez dias do “ano da retomada” foram bem chinfrins.

É pouco para se avaliar com segurança, mas quando a urubóloga da era PT e agora a “rainha do otimismo” fica de novo sombria, é bom se cuidar.



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