Especialistas alertam que o aumento de casos pode levar à chegada de uma segunda onda da pandemia no país
Levantamento do sistema InfoGripe, publicado nesta sexta-feira, 13, pelo jornal O Globo, aponta uma forte tendência (superior a 95%) de avanço da pandemia em Florianópolis (SC), João Pessoa (PB) e Maceió (AL).
Os dados apontam ainda que houve uma probabilidade moderada de crescimento (maior que 75%) da covid-19 em Belém (PA), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Natal (RN), Salvador (BA) e São Luís (MA).
De acordo com coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, “o Brasil voltou cedo demais à normalidade”, em referência à flexibilização do isolamento social com a abertura de diversas atividades.
“Por isso, nossa segunda onda pode ser mais grave do que a vista na Europa. Lá, o número de casos foi bastante reduzido até a pandemia atingir novamente a população. Aqui, nunca chegamos a um índice confortável, estacionamos em um nível alto. Então, se houvesse uma nova leva da doença, ela nos pegaria no meio de uma pista, e não no começo”.
Taxa de ocupação de UTI em SP
O aumento de novas infecções já reflete nas internações. Segundo a coluna da jornalista Mônica Bergamo, da Folha, na rede municipal de saúde de São Paulo a taxa de ocupação de leitos de UTI chegou a 95% na última quarta-feira, 11, com 239 pacientes internados, o maior número desde o início da pandemia, em março.
Na rede privada, o aumento no número de internações por covid-19 também é preocupante. O Hospital Sírio-Libanês, que atende à população com alto poder aquisitivo, teve picos de até 120 internações em abril e viu o número cair para 80 em outubro. Agora, subiu outra vez para 120. Do total de doentes, 50 estão em UTI.
Já o HCor chegou a internar cem pessoas por covid-19 nos meses de pico. O número caiu para 18 —e agora voltou a subir, para em torno de 30.
Postar um comentário
-Os comentários reproduzidos não refletem necessariamente a linha editorial do blog
-São impublicáveis acusações de carácter criminal, insultos, linguagem grosseira ou difamatória, violações da vida privada, incitações ao ódio ou à violência, ou que preconizem violações dos direitos humanos;
-São intoleráveis comentários racistas, xenófobos, sexistas, obscenos, homofóbicos, assim como comentários de tom extremista, violento ou de qualquer forma ofensivo em questões de etnia, nacionalidade, identidade, religião, filiação política ou partidária, clube, idade, género, preferências sexuais, incapacidade ou doença;
-É inaceitável conteúdo comercial, publicitário (Compre Bicicletas ZZZ), partidário ou propagandístico (Vota Partido XXX!);
-Os comentários não podem incluir moradas, endereços de e-mail ou números de telefone;
-Não são permitidos comentários repetidos, quer estes sejam escritos no mesmo artigo ou em artigos diferentes;
-Os comentários devem visar o tema do artigo em que são submetidos. Os comentários “fora de tópico” não serão publicados;