Todos sabemos que Bolsonaro sempre defendeu que deveríamos enfrentar o coronavírus causador da COVID 19 de peito aberto, indo para as ruas trabalhar, porque acreditava que a COVID não passava de uma gripezinha.

Isso é confirmado pelo líder do governo Bolsonaro, deputado Ricardo Ramos, quando declara que o incentivo para que as pessoas fossem às ruas era uma estratégia de Bolsonaro para infectar logo 60% dos brasileiros, porque assim a pandemia terminaria logo.

Pelos últimos dados, 34,7 milhões de brasileiros pegaram COVID. Isso dá em torno de 16% da população, que é de pouco mais de 212 milhões. Morreram até o momento 687 mil brasileiros.


Com 60% de infectados, poderíamos ter mais de dois milhões de mortos, mantida a proporção. Tudo isso para "manter a economia funcionando". Só se fosse o setor de cemitérios e crematórios, fabricantes de caixões e floriculturas.

Agora, Bolsonaro ainda quer jogar nas costas dos governadores e prefeitos que ouviram a ciência e fizeram algumas medidas restritivas (aqui não houve fechamento total) a responsabilidade pelo caos na economia, a fome e o desemprego, que são em parte culpa da pandemia, sim, mas principalmente pela falta de enfrentamento dela por ordem do presidente: quando incentivava pessoas a saírem às ruas sem máscara ("tem que deixar de ser um país de maricas"), quando não comprou vacinas a tempo, quando colocou à frente do ministério da Saúde o general Tainha Pazuello, o "especialista em logística" do Exército, que confundiu Amapá com Amazonas, quando enviou a um estado as 78 mil vacinas destinadas ao outro. Sem falar na corrupção, que a CPI da COVID denunciou com indícios e provas, mas o PGR Aras sentou em cima.

Assista à declaração do líder do governo Bolsonaro.


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