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As elites brasileiras de costas para o povo: Faria Lima, onde funcionam sedes dos bancos de investimento e das empresas de tecnologias, e fronteira entre a favela Paraisópolis e o bairro do Morumbi, em São Paulo. Fotos: Rovena Rosa/Agência Brasil e Tuca Vieira
As elites brasileiras de costas para o povo: Faria Lima, onde funcionam sedes dos bancos de investimento e das empresas de tecnologias, e fronteira entre a favela Paraisópolis e o bairro do Morumbi, em São Paulo. Fotos: Rovena Rosa/Agência Brasil e Tuca Vieira

Por Marcelo Zero*

Manter os ricos, os amiguinhos da Folha, sai muito caro. É uma gastança sem fim.

Em junho de 2024, o gasto acumulado do governo com juros da dívida pública chegou a R$ 835 bilhões, o maior valor já registrado pelo BC desde 2002.

O governo brasileiro gasta mais com juros do que com a soma do orçamento previsto para os ministérios do Desenvolvimento Social, Saúde e Educação.

O Brasil é o país que mais paga encargos no mundo, com uma taxa de 5,97% do PIB.

Na realidade, essa grotesca gastança inútil vai aumentar para 6, 5% do PIB, com os recentes aumentos na maior taxa de juros do mundo, que promete aumentar ainda mais.

O orçamento de 2024 prevê despesas de R$ 5,5 trilhões, a maior parte para refinanciar a dívida pública.

E os subsídios e incentivos fiscais para os ricos somam R$615 bilhões. Esses subsídios e benefícios fiscais para ricos custam ao Brasil mais que o dobro do que BPC e Bolsa Família.

Como custam caro os ricos ! Que gastança maluca! Estado máximo para os ricos e os rentistas.

*Marcelo Zero é sociólogo e especialista em Relações Internacionais.



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