Washington, 2 jul (Prensa Latina) A escandalosa experiência do Facebook revelada nesta semana mediante a qual manipulava as emoções dos usuários da rede social pode ter contado com a colaboração do Pentágono, revelou hoje o portal digital SCGNews.

Esse experimento psicológico de grande envergadura que o Facebook efetuou em segredo para saber como respondiam seus usuários às mensagens positivas e negativas está relacionado com a Iniciativa Minerva, um projeto do Departamento de Defesa estadunidense, estimou o site.

Minerva busca financiar pesquisas universitárias com o objetivo de entender melhor a dinâmica social, cultural e política em regiões mundiais de interesse estratégico, bem como os movimentos sociais com o objetivo de neutralizá-los e erradicá-los para garantir a hegemonia de Washington, detalhou a fonte.

O experimento foi desenvolvido pelo professor da Universidade de Cornell, Jeffrey Hancock, que, segundo os dados que aparecem no site da Iniciativa Minerva, recebeu em 2009 recursos do Departamento de Defesa para a pesquisa intitulada Modelar o discurso e a dinâmica social nos regimes autoritários.

Na atualidade, o Pentágono financia outro projeto da Universidade de Cornell dedicado ao estudo das redes sociais, com o fim de determinar quando a indignação nas redes sociais se transforma em revoltas reais nas ruas, acrescentou a publicação.

Segundo o portal digital, este episódio soma-se a escândalos anteriores, como a participação do Facebook no programa de espionagem em massa da Agência de Segurança Nacional mediante o qual Washington sondava as comunicações telefônicas e por Internet de cidadãos e líderes de todo o planeta.

A isso se soma o financiamento por parte do governo estadunidense de um Twitter alternativo (Projeto ZunZuneo) com o objetivo de enviar mensagens subversivas a jovens a fim de incitá-los a derrubar o sistema político cubano.

Tudo isso indica que o governo dos Estados Unidos segue investindo nas redes sociais para desenvolver atividades de manipulação em massa, destacou SCGNews.

jf/lr/bj

Agência Prensa Latina




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