Bolsonaro precisa mais da fama de Moro que o contrário, diz Economist Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

"Moro é uma celebridade em um governo lotado de militares e civis sem experiência ou quase racionais." A análise é da revista britânica The Economist, que publica um perfil do ministro da Justiça, Sergio Moro, na edição desta semana. Para a publicação, a ida de Moro para o governo de Jair Bolsonaro (PSL) para ocupar um superministério é um risco, "tanto para sua reputação quanto para o Brasil".


De acordo com a revista, Bolsonaro precisa mais da popularidade de Moro que o contrário. O ex-comandante da "lava jato" seria a grife que controlaria Bolsonaro, que já mostrou não ser grande apreciador da lei, no entendimento da Economist.

O texto destaca que a nomeação de Moro foi arriscada para ele e para o país. Antes mesmo de o presidente se recuperar de uma cirurgia, Moro anunciou um pacote de medidas "anticrime", criticado por abrir precedentes para que a polícia brasileira mate ainda mais.

A revista avalia, no entanto, que os principais desafios de Moro são mais complexos do que o projeto. O combate à criminalidade, afirma, "envolve mais do que leis mais duras. É necessário melhorar o policiamento e trabalhar junto às comunidades nas favelas". O presidente, no entanto, não parece interessado nesses "preciosismos", ainda de acordo com a Economist.

A revista lembra que o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho mais velho do presidente, está envolvido em suspeitas de corrupção e teve o nome ligado a milícias no Rio de Janeiro.


ConJur

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