Não eram apenas os R$ 64 mil pagos em espécie ao Hospital Albert Einstein por Fabrício Queiróz que viajaram, em notas, da Taquara, no Rio de Janeiro, até a tesouraria do hospital. Com eles foram outros R$ 69 mil em dinheiro vivo para pagar a equipe médica que atendeu ao ex-assessor do filho senador de Jair Bolsonaro.
Os R$ 133 mil, claro, estavam guardados em dinheiro vivo, mas são, segundo o advogado de Queiroz, dinheiro lícito, uma vez que a renda familiar chegaria a R$ 500 mil anuais. Imagina-se que somando o ganho de pai, mãe e duas filhas nos gabinetes de Flávio e Jair Bolsonaro, naturalmente, mereciam tão alta remuneração pela qualidade e especialização de seus serviços, dos quais não se tem a menor ideia do que fossem.
O dinheiro, sim, repousava nas gavetas, deixando de render em alguma aplicação financeira, logo para ele, Queiroz, o homem que sabia fazer “rolos” e ganhar dinheiro com qualquer coisa.
De lá só saiu, para descansar em uma mala ou sacola, com destino a São Paulo.
Alguém se lembra da “história plausível” que Fabrício Queiroz contou a Flávio Bolsonaro?
Porque, com tanto dinheiro nas gavetas, Fabrício pediu os R$ 40 mil que Jair Bolsonaro diz ter lhe emprestado e que teriam gerado os tais cheques depositados na conta da hoje primeira-dama Michelle?
Tudo é, ao contrário, implausível.
Tão implausível que não tem como ser explicado, se as investigaçõers, de fato, quiserem seguir adiante.
TIJOLAÇO
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