Em São Paulo e no Brasil, política neoliberal de Bolsonaro e Doria destrói empresas, empregos e afunda a economia
Bem que Bolsonaro avisou em seus primeiros dias de governo que sua função, antes de construir alguma coisa (algo que não sabe, não quer nem tem competência alguma para fazer) era desconstruir:
— Eu sempre sonhei em libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda (...). O Brasil não é um terreno aberto onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos é que desconstruir muita coisa. Desfazer muita coisa. Para depois nós começarmos a fazer. Que eu sirva para que, pelo menos, eu possa ser um ponto de inflexão, já estou muito feliz”, afirmou Bolsonaro num jantar com empresários em março último. [O Globo].Nisto, desconstruir, destruir e desfazer, ele e seu pupilo em São Paulo, João Doria, são craques. Basta ver o estrago que suas políticas causaram apenas nos primeiros cinco meses de governo em São Paulo e no Brasil:
O Estado de São Paulo, maior polo industrial do País, registrou o fechamento de 2.325 indústrias de transformação e extrativas nos primeiros cinco meses do ano. O número é o mais alto para o período na última década e 12% maior que o do ano passado, segundo a Junta Comercial.Com a recessão técnica já anunciada, PIB negativo em dois trimestres consecutivos e expectativa de crescimento mais uma vez rebaixada e a caminho de zero, o governo Bolsonaro se desmancha em números a olhos vistos, enquanto o presidente fala para convertidos, os da mamadeira de piroca e jesus na goiabeira.
(...) A situação da indústria paulista se repete em todo o País. Além do encerramento das atividades de empresas de pequeno porte, grandes grupos fecharam unidades consideradas menos produtivas e concentraram a produção em outras mais modernas, quase sempre sem levar a mão de obra.
A fabricante de pneus Pirelli anunciou em maio o fechamento da unidade de Gravataí (RS) e a demissão dos 900 funcionários. A produção de pneus de motos será unificada à de pneus para carros em Campinas (SP) onde serão geradas 300 vagas ao longo de três anos. A empresa alega necessidade de reestruturação “tendo em vista o cenário conjuntural difícil do País”.
Entre as empresas que fecharam fábricas este ano estão PepsiCo/Quaker (RS), PepsiCo/Mabel (MS), Kimberly-Clark (RS), Nestlé (RS), Malwee (SC), Britânia (BA) e Paquetá (BA). No ABC paulista, a autopeça Dura informou em janeiro que fecharia a fábrica em maio e demitiria 250 funcionários. Após greve e negociações envolvendo a prefeitura de Rio Grande da Serra e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, a medida foi adiada. [Estadão]
Até a hora em que não houver mais mamadeiras nem goiabas.
Blog do Mello

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