Em entrevista ao programa Entre Vistas, da TVT, o jornalista Glenn Greenwald, do Intercept Brasil, explicou a estratégia que usou para atrair parceiros e aumentar o alcance da Vaza Jato.
Ele também falou sobre a parceria preguiçosa do Jornal Nacional, da TV Globo, com a Operação Lava Jato.
Segundo Greenwald, o apresentador William Bonner fazia as chamadas sobre revelações de grandes escândalos e garantia audiência do telejornal, mas a emissora não gastava um tostão sequer na apuração das denúncias, ou seja, na confirmação das delações que propagava como verdadeiras.
Para além da identidade ideológica com os acusadores, a maior emissora do Brasil ganhava dinheiro com a Lava Jato.
Na verdade, a Globo fez isso muito antes da chegada de Greenwald ao Brasil.
Foi durante a pré-campanha eleitoral de 2006, quando Lula era candidato à reeleição.
Quando o repórter deste site, Luiz Carlos Azenha, trabalhava na TV Globo de São Paulo no período, reclamou de uma “reportagem” para a qual foi escalado num plantão de sábado.
O argumento foi o mesmo de Greenwald.
Alegou que o Jornal Nacional pretendia reproduzir acriticamente uma reportagem da revista Veja sobre o irmão de Lula, Vavá, sem submetê-la a seus (da emissora) próprios critérios de apuração jornalística.
Diante disso, ao menos a Globo deixou de escalar o repórter para a simples reprodução de conteúdo alheio, uma tabelinha que ficou famosa nos tempos do mensalão do PT.
Funcionava assim: capa da revista Veja na sexta, Jornal Nacional reproduzindo o conteúdo no sábado e jornalões repercutindo no domingo, para fazer o assunto render até o meio da semana seguinte… e assim sucessivamente.
No mensalão do PSDB, que precedeu e serviu de modelo para o do PT, o jornalismo “investigativo” da Globo — bem como da Folha, Veja, Estadão e outros — estava em sono profundo.
Ele também falou sobre a parceria preguiçosa do Jornal Nacional, da TV Globo, com a Operação Lava Jato.
Segundo Greenwald, o apresentador William Bonner fazia as chamadas sobre revelações de grandes escândalos e garantia audiência do telejornal, mas a emissora não gastava um tostão sequer na apuração das denúncias, ou seja, na confirmação das delações que propagava como verdadeiras.
Para além da identidade ideológica com os acusadores, a maior emissora do Brasil ganhava dinheiro com a Lava Jato.
Na verdade, a Globo fez isso muito antes da chegada de Greenwald ao Brasil.
Foi durante a pré-campanha eleitoral de 2006, quando Lula era candidato à reeleição.
Quando o repórter deste site, Luiz Carlos Azenha, trabalhava na TV Globo de São Paulo no período, reclamou de uma “reportagem” para a qual foi escalado num plantão de sábado.
O argumento foi o mesmo de Greenwald.
Alegou que o Jornal Nacional pretendia reproduzir acriticamente uma reportagem da revista Veja sobre o irmão de Lula, Vavá, sem submetê-la a seus (da emissora) próprios critérios de apuração jornalística.
Diante disso, ao menos a Globo deixou de escalar o repórter para a simples reprodução de conteúdo alheio, uma tabelinha que ficou famosa nos tempos do mensalão do PT.
Funcionava assim: capa da revista Veja na sexta, Jornal Nacional reproduzindo o conteúdo no sábado e jornalões repercutindo no domingo, para fazer o assunto render até o meio da semana seguinte… e assim sucessivamente.
No mensalão do PSDB, que precedeu e serviu de modelo para o do PT, o jornalismo “investigativo” da Globo — bem como da Folha, Veja, Estadão e outros — estava em sono profundo.
Viomundo
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