O jornalista Pepe Escobar revela à TV 247 que a pauta em questão entre norte-americanos e europeus no momento é a “internacionalização da Amazônia”, após os incêndios que destroem a região e a omissão do governo com as políticas ambientais. Assista
247 - O jornalista Pepe Escobar participou de um debate com o ex-chanceler Celso Amorim e com o jornalista Breno Altman, na TV 247, sobre a questão geopolítica e a política externa do governo Jair Bolsonaro.
Pepe enfatizou na conversa que a pauta em questão entre norte-americanos e europeus no momento é “a internacionalização da Amazônia”, após os incêndios que destroem a região e a omissão do governo com as políticas ambientais.
“Os americanos podem estar pensando em elaborar um conselho da Amazônia com a participação ativa do país", afirmou.
Golpe de Estado
Pepe revelou "que os principais analistas internacionais se questionam: 'O que aconteceu com o Brasil? Por que foi tão rápido?'", referindo-se ao período de desmonte que o País enfrenta desde o golpe de Estado de 2016, contra Dilma Rousseff.
Em sua visão, "enquanto o Brasil estiver sendo governado por Bolsonaro, o País estará fora do jogo da geopolítica". “A impressão é que os membros dos BRICS esperam o retorno de Lula”, voltou a dizer, assim como havia dito na entrevista com Lula.
Ele ainda constatou durante o debate que “Os EUA usam o Brasil para provocar uma cisão entre Rússia e China". "Afinal, os três são membros dos BRICS”, lembrou.
China-EUA
O jornalista informou que a grande tensão dos EUA hoje é com o intenso avanço tecnológico da China. “Não tem como conter uma potência em ascensão como a China”, pontuou.
Pepe também indicou que o golpe de Estado estadunidense no Brasil é resultado da postura de Lula em prezar pela soberania nacional. “Ele criou o pré-sal, promoveu a expansão dos BRICS, driblou o dólar em transações comerciais”, enumerou.
O jornalista concluiu dizendo que, para Trump e setores do imperialismo, o Brasil é um “peão fundamental no hemisfério ocidental” e que eles já consideram que o Brasil “já está no papo”. “E cabe a nós dizer que não, nunca estará no papo”, enfatizou.
Brasil 247
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