Embora o diploma já tenha sido assinado pelo governo português, no Brasil, o núcleo ideológico do governo pressiona Jair Bolsonaro a não assinar o Prêmio Camões, principal troféu literário da língua portuguesa, vencido por Chico Buarque


Chico Buarque volta a ser censurado (Foto: Reprodução)

247 - Membros do núcleo ideológico do governo estão pressionando Jair Bolsonaro a não assinar o diploma que será concedido ao cantor e escritor Chico Buarque pelo Prêmio Camões, o principal troféu literário da língua portuguesa.

Segundo reportagem da Folha de S.Paulo publicada nesta segunda-feira (23), na cabeça do núcleo ideológico de Bolsonaro, "o presidente faria um gesto político, posicionando-se contra o uso de recursos públicos em ações não prioritárias e demonstrando que seu mandato representa uma ruptura em relação aos governos anteriores".

O documento, que já foi firmado pelo governo português, está nas mãos do ministro da Cidadania, Osmar Terra, que, segundo assessores palacianos, deve tratar a questão com o presidente até o final desta semana, após ele retornar da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

"No mês passado, o ex-secretário especial de Cultura Henrique Pires disse à Folha que correu o risco de ser demitido em maio quando Chico foi anunciado como vencedor, já que ele havia escolhido os dois representantes brasileiros do júri da premiação", conta a reportagem.

A cerimônia de entrega acontece em Lisboa e o valor do prêmio é de € 100 mil, pago, em parcelas iguais, por Brasil e Portugal, criadores do prêmio.


Brasil 247

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